Em sua cômica crônica de domingo (1° de abril) em a “Folha”, o jornalista José Simão
cita o chargista Amarildo, lembrando o trocadilho feito na política. Ambos satirizam o senador Demóstenes Torres,
o mais novo político suspeito de corrupção, dizendo que ele poderia perder
parte do nome referente a seu partido Democratas (DEM). O senador sem o Dem passaria a se chamar Óstenes Torres.
Torres é suspeito de ligações estreitas com
o empresário Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, objeto de investigação da Polícia Federal. Os
federais escutaram Torres negociando dinheiro com o empresário envolvido no
jogo ilegal em Goiás/GO, terra do político. A OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil) pediu a renúncia imediata do senador, que ontem (03) entregou sua carta
de desfiliação ao presidente do DEM nacional.
A coincidência do início do nome do
senador com a sigla do seu partido anuncia uma ideia: a criação de uma Lei
determinando que políticos corruptos perderiam letras no nome. Seria como uma marca para avivar a memória dos eleitores quanto ao candidato,
vereador, deputado ou senador. O nome cambeta, faltando letras seria de pessoa política sob suspeita. Azar dos inocentes!
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