O carnaval mais famoso do mundo, nas passarelas da Marquês de Sapucaí, no
Rio de Janeiro, terminou antes das 6h da manhã de hoje. A espera agora é pelo
redesfile da campeã, no próximo sábado, que é sempre um prolongamento do
carnaval carioca. Enquanto isso, ficam as especulações. De ontem para hoje (21)
desfilaram, nesta ordem, São Clemente, União da Ilha, Salgueiro,
Mangueira, Unidos da Tijuca e Grande Rio.
A novidade mais comentada por comunicadores do Rádio e da TV, nesta
manhã, é da “paradinha” por 3 minutos da bateria da Mangueira. Algo
inusitado no carnaval do Rio. A emoção e os versos do enredo “cantado a seco”
contagiaram o público.
A outra diferença foi com a São Clemente - a primeira escola
desfilar, que soltou balões coloridos em meio à nova iluminação do Sambódromo.
Uma mulata em balão ancorou uma de suas alas.
Logo depois surge a União da Ilha, que foi a Londres buscar o tema
que faz ponte com a comunidade e os jogos olímpicos. Trouxe a corte real para
a avenida, lembrando a rainha da Inglaterra, enquanto “ao pé do samba” uma
outra rainha fez coreografias com um lixeiro, o não mais anônimo Renato
Sorriso.
Com seus grandes carros alegóricos chamando a atenção, o Salgueiro é a 3ª escola a pisar na rua, trazendo um espetáculo de cordel e de
lampiões. Mas, a exclusividade dos cangaceiros não ficou apenas com
os salgueirenses, a Unidos da Tijuca encheu toda a avenida com
“os marginais do nordeste" e homenageou a filha de Luiz Gonzaga,
presente na festa. Teve muita sanfona: na música, nas alegorias e
nas coreografias.
A superação foi o lema principal da Grande Rio, uma escola que já
sentiu esse drama “na pele”. Em seu desfile, envolveu apresentações exaltando a
brincadeira infantil, como um quadro do programa Zorra Total. A agremiação
levou também para o cenário de rua, exemplo de pessoas que se superaram.
Foi um show, mais uma vez, a apresentação do grupo especial do Carnaval
do Rio.
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