Na primeira segunda-feira de 2012, num artigo intitulado
Retrato do Brasil, no jornal a Folha de São Paulo, o senador mineiro
Aécio Neves faz uma analogia do
Brasil "sexta economia" na frente dos ingleses. Está claro que economicamente o
país só passou na frente do Reino Unido por causa da crise instalada na Europa.
E o paradoxo brasileiro vai mesmo permanecer, pois o crescimento e o emprego
beneficiam também os moradores de favela.
Uma reportagem de O Globo, manchete de primeira página, apresentava as lajes da
favela da Rocinha como palcos preferidos por muitos para assistirem a queima de
fogos em Copacabana. Um casal alugou um apartamento com frente para a favela
Dona Marta pelo prazer de apreciar a paisagem. Até Michael Jackson quis conhecer
uma. E não foi a única celebridade internacional.
Daí supõe-se que a favela é um mal necessário? E
estão certos os diversos cronistas ao afirmarem: a pacificação nas favelas ocorre
em função das Olimpíadas e da Copa do Mundo?
Bem ou mal, a qualidade de vida das pessoas precisa melhorar e o mundo será muito melhor quando não existir mais favelas e condições subumana de vida. Faz-se mais uma pergunta: existe em algum país do mundo política para acabar com as favelas?
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