Ano Novo. O ano velho foi diferente para
os brasileiros: foi eleita Dilma Rousseff, a 1ª mulher presidenta. No início
do ano, a destruição na região serrana do Rio de Janeiro tornou atípico o 1° ano,
da 2ª década do primeiro século do 3° milênio.
No mundo, a morte de Bin Laden
e do ditador libanês Muammar Kadafi dá uma tônica diferente às expectativas
americana e faz o presidente dos Estados Unidos mudar o rumo de suas pretensões
eleitorais. Em dezembro passado ele retira as tropas do Iraque: "The End" de uma guerra estranha.
Em fevereiro, a renúncia de Mubarak, no Egito, depois de 30 anos no poder, desencadeia manifestações no oriente, influenciado a conjuntura política do oriente. A crise européia, consequentemente
de âmbito mundial - iniciada em 2008 e consumada em 2011 - traz surpresas e é diferente
da crise de 1922, quase não mencionada ou comparada por historiadores.
O Brasil (diante
da afirmação polêmica de um presidente operário de que a crise naqueles meses
de 2008 seria uma “marola”) ganha credibilidade internacional e se consagra
como a 6ª economia mundial. Ultrapassa a grande potência do fim do século dezenove,
que provocou a vinda da família real para as terras tupiniquins.
Morrem no país, para citar alguns,
o ator Silvio Brito, e o carnavalesco Joãosinho Trinta. No exterior, morre Sophia Loren e a cantora Amy
Winehouse, que fez shows pela 1ª vez no país, é encontrada morta, em sua
casa, em Londres.
Steve Jobs, de 56
anos, o visionário criador da Apple, morre de câncer. O mau, que é um
conjunto de mais de cem doenças, foi destaque este ano ao aparecer em presidenciáveis:
o ex-Lula, os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, da Argentina, Cristina Kirchner e do Paraguai, Fernando
Lugo.
Lembrando
o caso de Dilma e dos outros colegas, o polêmico Chávez disse em seu programa de rádio achar estranha essa
ordem de males e “acreditar que há uma estratégica liderada por
norte-americanos para minar os líderes latino-americanos”.
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