21 outubro, 2011

TELÔMEROS: A DESCOBERTA DO FUTURO

No final de 2012, um exame de sangue será capaz de estimar quanto de vida resta a um ser humano. Os cientistas acreditam que a medição das estruturas vitais da ponta dos cromossomos - conhecidas como telômeros, pode ser um dos mais importantes indicadores da velocidade do envelhecimento. Tal reportagem foi divulgada no jornal O Globo,  em 17 de maio deste ano, porém o estudo é anterior. Em 2006, a manchete de capa da edição de agosto da revista Ciência Hoje tratava os telômeros de "os guardiães da vida". 
Segundo os pesquisadores, será possível dizer a "idade biológica"de alguém. Estudos demonstraram que indivíduos com telômeros mais curtos que o normal, morrem mais jovens. Autoridades de saúde preveem que, dentro de cinco a dez anos, os testes de telômeros serão generalizados.
Há cientistas que questionam seu valor e a necessidade de se estabelecer controles éticos. Além da preocupação sobre a reação de cada um ao saber “de seu futuro”, alguns pesquisadores temem que os exames de telômeros sejam usados por organizações inescrupulosas, com fins de venda de remédios antienvelhecimento e elixir da juventude sem comprovação cientifica. Eles temem que o resultado dos testes desperte o interesse de seguradoras e empresas de assistência médica.
A grande novidade do teste é sua precisão. Pesquisas, hoje, sobre telômeros são as mais excitantes das ciências biomédicas.  A revista Nature entrevistou a maior expert no assunto: a doutora Elizabeth Blackburn, ganhadora do Nobel de Fisiologia e Medicina, em 2009,  justamente por suas pesquisas em telômeros.  Ela também é consultora de uma companhia – Telome Health -  que estuda os telômeros e seus impactos na saúde.

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