Duas piscinas d'água ocupam hoje o lugar onde ficavam as torres gêmeas, nos Estados Unidos. Os nomes das vítimas do 11 de Setembro de 2001 e também as de um outro ataque ocorrido ao World Trade Center, em 1993, estarão gravados neste monumento, que a princípio simboliza a recuperação da outrora "maior economia mundial", e que será inaugurado amanhã. Aliás, no local serão construídos, pelo menos, quatro grandes edifícios.
Na ocasião da destruição das torres gêmeas, no ano de 2001, estava na rua à trabalho, quando um rapaz passou por mim e disse que estavam bombardeando o mundo. Assustei com aquela informação, daí pouco encontrei com outras pessoas alarmadas com o fato e pude ver na TV de uma das casas da rua em que estava a imagem (tão divulgada e conhecida depois) de fogo e explosão de uma das torres.
Fiquei e até hoje estou intrigado, mais do que do fato em si, com a velocidade de transmissão quase que instantânea, ao vivo, do ataque às torres. Parece-me, ainda hoje, com todo o respeito às famílias das vítimas, algo preparado, cronometrado para ser visto pelo mundo. Assim, como a transmissão em 1969, ainda num período em que as transmissões via satélite eram precárias, da chegada do homem à lua.
Por isso, ao mesmo tempo em que me solidarizo com as vítimas do WTC e de todas as pessoas mortas em atentados à coletividade, em guerras, conflitos menores, penso que, todos somos vítimas de uma orquestração por interesses particulares, onde não se contabiliza quantas vidas humanas serão sacrificadas. Apenas, fazem-se malefícios visando algo maior.
Há sempre e sempre haverá na história da humanidade, um WTC em andamento. Neste momento em que escrevo em algum lugar do mundo, planeja-se um ataque, onde a preocupação menor é com a preservação da vida da humana.
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