O 7.7 refere-se ao nº da cláusula do contrato assinado pelo Governo Federal, que dá o prazo de 1º de junho de 2012 para a Fifa rescindir o contrato e retirar do país o direito de sediar a Copa de 2014. A cláusula é bem clara: “a rescisão será aplicada caso as leis e regulamentos necessários para a organização da Copa do Mundo-2014 não tenham sidos aprovados, ou caso as autoridades competentes não estejam cumprindo as garantias governamentais exigidas”.
A Lei Geral da Copa, enviada ao congresso pela presidente Dilma Rousseff, trás equívocos. Primeiro por “amarrar” a publicidade, fonte de maior de ganho da Fifa, não garantindo aos patrocinadores a proteção de suas marcas. E segundo pelo desacordo ao que foi acertado entre o ministro do Esporte Orlando Silva e o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, que se encontraram em fevereiro deste ano, em Brasília.
Somando a isso, o atraso e o impasse das obras de construção de estádios, em cidades sedes, e de novos e modernos aeroportos. Está apertado. E cada um puxa para um lado. E como a corda sempre arrebenta para o lado do mais fraco. Até 2014 e 2016 a população, mais pobre principalmente, vai pagar esta conta.
Fonte: O Globo - texto com base em reportagem do Panorama Esportivo do Caderno de Esportes de O Globo, de 24.09.2011
Fonte: O Globo - texto com base em reportagem do Panorama Esportivo do Caderno de Esportes de O Globo, de 24.09.2011
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