31 agosto, 2011

EM PINDA HÁ UM MUSEU GRANDE COMO O NOME DA CIDADE

Um museu é um lugar de lembranças e imaginações. E todo museu é igual em seu conteúdo: fósseis; múmia; materiais; objetos; peças particulares de cerâmica, de barros e de todos os tipos e utensílios usados por figura importante, como a colher de um rei ou uma arma de Napoleão. Coisas pertencentes a alguém importante.
Palácio Barão de Guapi - Foto Diário do Vale
Em Barra Mansa, o primeiro museu foi uma siderúrgica. A SBM (Siderúrgica Barra Mansa), do grupo Votorantin. Não por estar abandonada, mas por seu estado precário, galpões velhos e remendados e funcionários sem uniforme, foi apelidada de museu. Por muito tempo, quando se falava em museu, se lembrava logo da siderúrgica de Saudade, o bairro. Depois da greve da botina, no bojo das conquistas trabalhistas na região nos anos 1980, tudo foi mudando.
Hoje, Barra Mansa tem um museu. Não como o Louvre, em Paris, ou o de Pindamonhangaba/SP, aberto à visitação pública a partir de abril de 2008, ano em que também obteve o registro do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Ministério da Cultura).
Palacete Visconde da Palmeira em Pinda
O Museu da História de Barra Mansa está localizado no Palácio Barão de Guapi, prédio cuja construção iniciou-se em 1857 e terminou em 1861, para ser sede da Câmara Municipal. Talvez, a construção seja o que o iguale ao Museu Histórico e Pedagógico de Pindamonhangaba, construção do mesmo século. Em conteúdo, o paulista é muito mais rico e exibe múmias de faraó e outras peças da época e desde janeiro de 2009 está cadastrado no Sistema Brasileiro de Museus.
O daqui é pequeno em conteúdo e comparando-o com o de Pinda, que impressiona por seu tamanho e diversidades em exposições. Sua criação parte de um decreto baixado pelo governador Jânio Quadros.
Vale à pena visitar o Palacete Visconde da Palmeira, onde fica o museu, quando for a Pindamonhangaba.





 




Fotos: Luciana Andrade e Mauro César

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