06 dezembro, 2010

PALIATIVOS PARA LOCALIDDES VILA CRUZEIRO E COMPLEXO DO ALEMÃO

Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão: duas localidades, dois pontos de conflitos entre bandidos e forças policiais. No meio, as comunidades: pessoas simples, trabalhadoras, famílias com problemas do dia-a-dia como o de qualquer outra, de qualquer parte do mundo; crianças, adolescentes e os mais velhos, personagens da vida real. Cada um com sua luta diária. A poeira, parece, abaixou. Além do sofrimento repressivo, a opinião publica assistiu as denúncias de pessoas que disseram ter sido roubada por maus policiais. Casas invadidas e reviradas, geladeiras mexidas. É triste. Algumas dessas personagens tiveram o filho preso, porque o mesmo realmente devia, ou por não dever nada e estar  desocupado.  Os próprios policiais às vezes têm parentes no tráfico. Afinal, é um mal que está enraizado na sociedade.
E ninguém está livre das drogas. Das toneladas apreendidas e queimadas aqui perto, no forno da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), muitas iriam para as famílias de classes médias, como as famílias de pobres. É uma verdadeira caçada. Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão: uma ação policial em defesa dos direitos constitucionais. Um remédio paliativo como tantos outros já aplicados em comunidades do Rio de Janeiro e/ou de outras cidades ou capitais. Um mal enraizado ou cravado nos núcleos humanos, onde remédios como os aplicados só  servem para amenizar a doença social: o mal do século.

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