"...Me dá licença, dona Árvore, quero passar."
Interessante este artigo do jornalista da Folha de São Paulo, Gilberto Dimenstein, sobre árvores com vida inteligente, que estão instaladas, desde domingo, 27 de Junho, no centro de São Paulo. O bom seria poder ver pessoalmente, ao vivo e a cores. Agora, imagine! Num mundo de "chips" e "transgênico", uma mistura aparentemente impossível, se a expêriencia funciona. Assim, o mundo será virtual, com árvores, plantas e pedras que trocam de lugares. Ao se preparar para tirar o carro da garagem, ter uma árvore atrapalhando: "me dá licença, Dona árvore, quero passar".
Amoras Inteligentes
...Cinco amoreiras, todas com frutos apesar de fora de época, estão num trecho da avenida Paulista. Tirando seus inventores, quase ninguém sabe que são árvores inteligentes: elas se movimentam sozinhas para tirar a poeira de suas folhas, como se quisessem ficar limpas da poluição. O movimento é regido por sensores, localizados nos galhos, que captam os mais diversos sons – o barulho de um escapamento de moto, por exemplo. “Não é apenas uma exibição de tecnologia, mas uma peça de arte”, afirma Gilberto Prado, coordenador do grupo Poéticas Digitais, responsável pela experiência. As amoreiras inteligentes são uma síntese da formação profissional e acadêmica de Gilberto Prado, professor de multimeios da Escola de Comunicação e Artes (ECA), da USP, formado simultaneamente em engenharia mecânica e artes plásticas.
Gilberto Dimenstein em 30/06/10
Trecho da coluna Urbanidade, publicada no jornal Folha de S. Paulo
Vídeo extraído do You Tube -
Trecho da coluna Urbanidade, publicada no jornal Folha de S. Paulo
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