AS AUTORIDADES ASSISTEM, PACÍFICAS, O TREM PASSAR
A ferrovia chegou primeira em Barra Mansa. Em Volta Redonda veio depois, foi consequência da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Mas, não se ouve falar que na Cidade do Aço morreu alguém sob as rodas de um trem. Nem que algum veículo foi danificado. A cidade isolou completamente os trens e há muito tempo os volta-redondenses os tem sob os pés (vão dizer que foi consequência da CSN, que o município tem mais dinheiro). Em Barra Mansa falta e sempre faltou vontade política e vergonha na cara das autoridades governamentais. Quantos mais terão que morrer nas linhas férreas até o isolamento completo dos trens?
Com as olimpíadas modernas alcançando o mundo ocidental e agora às Américas, nenhum país pode dizer que não tem dinheiro. Agora, a hipocrisia humana ficará evidente para os brasileiros. Há muito, europeus e asiáticos, que já sediaram olimpíadas, fazem seus governantes "engolirem" a afirmativa de que não há dinheiro para esta ou aquela necessidade pública. Afinal, transformaram sua cidade para estar à altura dos jogos olímpicos, conforme as exigências do comitê.
Os que viver verão que os jogos milenares acontecerão no Brasil, especificamente no Rio, e verão o dinheiro aparecer. Foi assim em outras sedes: as obras surgem do inusitado e as aberturas pomposas surpreendem.
Os viadutos que Barra Mansa precisa para isolar o trem e trazer tranquilidade à população, haja vista que nenhuma olimpíada mundial acontecerá na cidade, só serão construídos se o inesperado e o inusitado ocorrer. Salvo uma tragédia envolvendo trens e seres humanos no perímetro barra-mansense. Algo, não desejável por ninguém. Mas a verdade é que muitas obras reparadoras só saem após acidentes que ceifam vidas, infelizmente.
Vendo o trem passar: Transeuntes e carros se aglomeram junto as passagens de níveis
O minério e outras matérias primas precisam chegar à CSN (a mesma que ajudou a isolar o trem com o seu imposto ambiental), porém é inconcebível ficar olhando uma composição da M.R.S Logística passar sua prole de mais de 100 vagões, enquanto transeuntes e carros se aglomeram juntos às passagens de níveis, como formigas. Fato que acontece todas as manhãs, antes das sete e outras esporádicas vezes ao dia, no vai e vem das composições. Noites e madrugadas também não ficam isentas das máquinas.
As autoridades de Barra Mansa assistem, pacíficas, o trem passar. Às vezes do carro particular ou oficial, outras contabilizando o patrimônio pessoal, ou de seu gabinete ( em Barra Mansa a prefeitura situa-se junto à linha férrea). Assistem até que um dia, Deus os livre, (não é desejo de quem escreve) o trem faça vítima um dos seus.
Em tempo. Se de tudo, ainda insistirem que não há dinheiro para a construção dos viadutos e o completo isolamento dos trens, fica a sugestão, paliativa, diga-se de passagem, pois há alguns bairros vulneráveis em suas passagens de níveis. Há dois viadutos em Barra Mansa e uma passarela da rede ferroviária. Isole o trem e invista na educação dos pedestres. Pelo menos em área urbana mortes não ocorrerão.
Com as olimpíadas modernas alcançando o mundo ocidental e agora às Américas, nenhum país pode dizer que não tem dinheiro. Agora, a hipocrisia humana ficará evidente para os brasileiros. Há muito, europeus e asiáticos, que já sediaram olimpíadas, fazem seus governantes "engolirem" a afirmativa de que não há dinheiro para esta ou aquela necessidade pública. Afinal, transformaram sua cidade para estar à altura dos jogos olímpicos, conforme as exigências do comitê.
Os que viver verão que os jogos milenares acontecerão no Brasil, especificamente no Rio, e verão o dinheiro aparecer. Foi assim em outras sedes: as obras surgem do inusitado e as aberturas pomposas surpreendem.
Os viadutos que Barra Mansa precisa para isolar o trem e trazer tranquilidade à população, haja vista que nenhuma olimpíada mundial acontecerá na cidade, só serão construídos se o inesperado e o inusitado ocorrer. Salvo uma tragédia envolvendo trens e seres humanos no perímetro barra-mansense. Algo, não desejável por ninguém. Mas a verdade é que muitas obras reparadoras só saem após acidentes que ceifam vidas, infelizmente.
Vendo o trem passar: Transeuntes e carros se aglomeram junto as passagens de níveis
O minério e outras matérias primas precisam chegar à CSN (a mesma que ajudou a isolar o trem com o seu imposto ambiental), porém é inconcebível ficar olhando uma composição da M.R.S Logística passar sua prole de mais de 100 vagões, enquanto transeuntes e carros se aglomeram juntos às passagens de níveis, como formigas. Fato que acontece todas as manhãs, antes das sete e outras esporádicas vezes ao dia, no vai e vem das composições. Noites e madrugadas também não ficam isentas das máquinas.
As autoridades de Barra Mansa assistem, pacíficas, o trem passar. Às vezes do carro particular ou oficial, outras contabilizando o patrimônio pessoal, ou de seu gabinete ( em Barra Mansa a prefeitura situa-se junto à linha férrea). Assistem até que um dia, Deus os livre, (não é desejo de quem escreve) o trem faça vítima um dos seus.
Em tempo. Se de tudo, ainda insistirem que não há dinheiro para a construção dos viadutos e o completo isolamento dos trens, fica a sugestão, paliativa, diga-se de passagem, pois há alguns bairros vulneráveis em suas passagens de níveis. Há dois viadutos em Barra Mansa e uma passarela da rede ferroviária. Isole o trem e invista na educação dos pedestres. Pelo menos em área urbana mortes não ocorrerão.
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