O centenário do
naufrágio do Titanic é lembrado com um Cruzeiro e reúne familiares de algumas das
mais de 1,5 mil pessoas desaparecidas no acidente, na madrugada de 14 de abril de 1912. A viagem
de 12 noites em um navio com o mesmo número de passageiros está em curso. E assim
como a original, partiu de Southampton, na Inglaterra, conforme noticiou o Estadão, no dia 9 deste mês. Segundo o
jornal, desastres marítimos maiores, até com mais mortes, não ocuparam o mesmo espaço
no imaginário popular, “como símbolo da incapacidade humana de controlar o
universo”.
Em São Paulo, um restaurante está reproduzindo o cardápio igual ao
servido no Titanic na noite do acidente. Mas será para um número reduzido de
clientes. Por pessoa, o prato vai custar R$ 310 e o valor pode chegar a R$ 600
se tiver acompanhamento por vinho. São utilizadas réplicas das louças e alguns
passageiros vestirão roupas como às da época. O jantar já foi todo vendido e
será hoje (14) à noite, podendo avançar a madrugada.
Por coincidência, neste final de semana o irônico cruzeiro* comemorativo chega ao local do acidente. As passagens estão avaliadas de quatro a nove mil e quinhentos dólares por pessoa.
Por coincidência, neste final de semana o irônico cruzeiro* comemorativo chega ao local do acidente. As passagens estão avaliadas de quatro a nove mil e quinhentos dólares por pessoa.
História - A primeira
vítima do Titanic a ser identifica por meio de exames de DNA, foi uma criança de
13 meses, Eino Panula, que viajava com a mãe e mais cinco irmãos. Eles viajavam
em terceira classe e iam reencontrar marido e pai nos Estados Unidos. O corpo do
menino, enterrado no cemitério de Halifax, na Nova Escócia, no Canadá - identificado
por cientistas canadenses em 2002, está sepultado entre outras 150 vítimas do Titanic. Na ocasião, os cientistas investigaram três corpos. Os outros dois exumados do mesmo cemitério não tinham material genético suficiente para uma análise segura.