DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA ÁGUA FAZ DEZ ANOS

A ECO-92 foi um fórum de discussões sobre ecossistema montando entre 3 e 14 de Junho de 1992 no Rio de Janeiro. Foi na verdade 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), que aconteceu  no Brasil. Os olhos do mundo, mesmo que em parte, estavam voltados para cá, quando o país não detinha o crédito que tem.  Foi neste ano também que ONU (Organização das Nações Unidas), a exemplo da declaração dos direitos humanos, lançou antes da conferência, em 22 de Março, a Declaração Universal dos Direitos da Água.

Hoje, este documento tem muito mais importância, frente aos problemas ambientais e a problemática da água no planeta. Como os mandamentos, são elencados 10 tópicos detalhados, citando sua importância e condição finita. Primeiro, que é um patrimônio de responsabilidade de todo o ser humano. É condição essencial de vida e seiva do planeta, representando a concepção de vida.
Diz a declaração, ainda, que o equilíbrio e o futuro de todos dependem da preservação da água em todas as nascentes. É uma herança dos que já passaram pela Terra, uma necessidade vital que vem como empréstimo; é um compromisso com as gerações futuras.

O ser humano não deve encarar a água como uma doação gratuita da natureza, mas sim como um bem precioso, de valor econômico, raro, precioso e que pode faltar. Não deve nunca, ser desperdiçada, nem poluída e nem envenenada. Sua utilização implica respeito as leis e deve ser preservada por todos e nunca ignorada pelo Estado.
Enfim, a gestão da água dever ser igualitária e equilibrada, protegida e encarada como uma necessidade de ordem econômica, sanitária e social. Todo planejamento gerencial tem que levar em conta sua distribuição desigual sobre a Terra.

Hoje é dia mundial da água