Em 1875, o espanhol
Francisco Bento Conde fazia carreira em Barra Mansa. Seis anos depois, outro
estrangeiro, um francês cuja História não traz o nome, foi preso por produzir notas
falsas na cidade. Argentinos são presos, também, por prática parecida. Entre
1876 e 1910, uma dupla de alemães fazia sucesso com uma cervejaria. Os relatos
constam no livro do saudoso historiador Alan Carlos Rocha, de onde se extraiu ações
de forasteiros do bem e do mal.
Bento Conde foi
proprietário de uma grande olaria, localizada na Rua da Misericórdia, atualmente
Pinto Ribeiro, mas na época era (como ainda é) a rua da Santa Casa de Misericórdia. Os
tijolos e telhas fabricados por ele eram famosos na região.
Por outro lado,
em 1881, um francês estimado no município por sua conduta, cordialidade e boa convivência
em meio a alta sociedade, teve a sua imagem associada a um grande derrame de
moedas falsas de ouro no comércio da região. Investigações futuras comprovaram
que o estrangeiro havia fundado em Barra Mansa uma sucursal clandestina da Casa da Moeda.
A quantidade de
dinheiro falso em Barra Mansa, em 1901, chamou a atenção da polícia, que após três
anos de investigação, descobriu a ação de dois “hermanos” argentinos, que confessaram
o crime.
Os alemães Hartz
e Griebeler administraram por 34 anos a Cervejaria Barra Mansa, conhecida por
sua fabricação quase que exclusiva no estado do Rio de Janeiro de cervejas
branca e preta tipo münchen.