28 abril, 2012

BM JÁ FOI O PARAÍSO DE ESTRANGEIROS NO PASSADO

Em 1875, o espanhol Francisco Bento Conde fazia carreira em Barra Mansa. Seis anos depois, outro estrangeiro, um francês cuja História não traz o nome, foi preso por produzir notas falsas na cidade. Argentinos são presos, também, por prática parecida. Entre 1876 e 1910, uma dupla de alemães fazia sucesso com uma cervejaria. Os relatos constam no livro do saudoso historiador Alan Carlos Rocha, de onde se extraiu ações de forasteiros do bem e do mal.
Bento Conde foi proprietário de uma grande olaria, localizada na Rua da Misericórdia, atualmente Pinto Ribeiro, mas na época era (como ainda é) a rua da Santa Casa de Misericórdia. Os tijolos e telhas fabricados por ele eram famosos na região.
Por outro lado, em 1881, um francês estimado no município por sua conduta, cordialidade e boa convivência em meio a alta sociedade, teve a sua imagem associada a um grande derrame de moedas falsas de ouro no comércio da região. Investigações futuras comprovaram que o estrangeiro havia fundado em Barra Mansa uma sucursal clandestina da Casa da Moeda.
A quantidade de dinheiro falso em Barra Mansa, em 1901, chamou a atenção da polícia, que após três anos de investigação, descobriu a ação de dois “hermanos” argentinos, que confessaram o crime.
Os alemães Hartz e Griebeler administraram por 34 anos a Cervejaria Barra Mansa, conhecida por sua fabricação quase que exclusiva no estado do Rio de Janeiro de cervejas branca e  preta tipo münchen.
Fonte: Livro Três Caminhos do historiador Alan Carlos Rocha – Nova Gráfica e Editora –Volta Redonda-RJ.

Nenhum comentário:

Postar um comentário