No início de Setembro, uma morte alarmou a população de
Florianópolis. A emergência do maior hospital de Santa Catarina, o Regional de
São José, ficou fechada por três dias, após a confirmação de complicações causadas
pela superbactéria KPC. Não é a primeira vez que o KPC aparece no Brasil, em 2010 ocorreu um surto que preocupou médicos de diversos hospitais
do país. O foco mais grave foi no Distrito Federal, onde número de
casos representou mais que o dobro - em 2011, dos casos registrados um ano antes. Foram
registradas 715 contaminações, com a morte de 56 pessoas, conforme anúncio da
Secretaria de Saúde de Brasília.
A superbactéria é caracterizada por sua resistência à boa parte dos
antibióticos. Conforme reportagem de a Folha, seu surgimento é resultado da
ação de uma enzima que torna uma bactéria comum muito mais resistente. Isso dificulta o tratamento de pacientes com infecções, principalmente
respiratórias. Recomenda-se, para evitar a contaminação em massa pelo KPC -
entre outras coisas, que se isole o paciente infectado e que seja feita uma higiene
rigorosa nos hospitais. A ordem é fugir das infecções hospitalares.
Pessoas atingidas pela superbactéria KPC são sempre as que estão de
estado grave para gravíssimo, devido a isso não se pode garantir que todas as
mortes foram pela superbactéria. A Anvisa informou que o primeiro caso de
infecção em hospital, causado por KPC no Brasil, ocorreu em 2005. Elas
existem nos hospitais por que neles há o uso constante de antibióticos, o que
favorece o aumento de sua resistência.
Texto construído a partir de reportagens da Folha de São Paulo/UOL -