23 agosto, 2012

JORNAIS E JORNALISTAS: 'MATÉRIA' PRIMA DE FILMES

O repórter André Miranda, de O Globo, escreveu: “No cinema, jornais e jornalistas sempre foram fonte de inspiração, quase sempre numa associação entre conhecimento e poder, às vezes até com algum humor”. E cita Carlitos repórter, representado por Charles Chaplin, ainda quando o cinema era em preto e branco.
No belo ensaio sobre a chamada sétima arte e o quarto poder, ele começa com a cena em que o personagem de Harrison Ford, um androide - em Blade Runner (1982), aparece lendo um jornal.
Depois, conta sobre o filme “Todos os homens do presidente” (1976), onde os personagens de Dustin Hoffman e Robert Redford são jornalistas do diário americano “Washington Post”. Um filme baseado em fatos reais.
“Outro aspecto curioso sobre a presença dos jornais na tela é acompanhar sua evolução”, filosofa o repórter, agora com um filme de Steven Spielberg.
E conclui de uma forma categórica: “Se em “Blade Runner”, o jornal imaginado para 2019 é o de papel, o de “Minority report” (2002), também baseado numa história de Philip K. Dick, é eletrônico”.
E aí, ele apresenta a tecnologia e a evolução, propriamente dita.
“Lá, os personagens leem jornais em telas transparentes, numa experiência semelhante a que se tem hoje com os tablets”.
E sua conclusão é, também, brilhante: “... mesmo no cinema, onde o limite da criatividade é a imaginação, jornais e jornalistas continuam sendo essenciais”. 
Pois, é certo que, jornalistas e jornais são, em vice-versa e duplo sentido, "matéria" prima dos filmes.
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