Na vida ganhamos e perdemos a todo o momento. O nascimento de um filho, a morte de um parente, amigos que se mudam ou quando nos é dado um presente. Ganhamos ideias e saúde diariamente; recebemos aumento de salário, elogios, perdemos emprego, oportunidades ou a condução ou, às vezes, gastamos tempo nos congestionamentos ou filas. Nesse perde e ganha, a morte é a única perda sem reparação e é sempre muito duro velar um irmão.
Aquele com quem tivemos a primeira briga e a primeira surra; com quem rimos ou sofremos juntos pela perda dos pais. Aquele com quem dividimos a coberta ou o doce; com ele disputamos os carros que passavam (aquele é meu o outro é seu); as brincadeiras ou as meias verdades para não apanharmos. É o mesmo que num divertimento mais ousado, como atirar pedras com uma vareta de bambu, quebrou o meu dente da frente. É o mesmo com quem, na fase adulta tivemos divergências, sem nunca ficar de mal, brigamos sem perder o respeito.
É duro perder um irmão. Dói muito. É uma dor sufocante. Quando morre alguém a quem amamos muito, ficamos entorpecido pela tristeza, e saber que nunca mais o veremos, é angustiante. Todas as palavras que há (no mundo) não servem para nos confortar. Por isso, não se frustre, por achar ter falado pouco em um velório. É um lugar onde muitas palavra não cabem e a presença e a discrição são valiosas.
O consolo e o conforto vêm do alto, vem de Deus, Nele, a quem recorremos por intermédio de seu filho amado, Jesus, temos o maior e o melhor amparo, concomitante com o abraço dos amigos e parentes.
A ressurreição é a esperança de um reencontro com todos que amamos.
Aquele com quem tivemos a primeira briga e a primeira surra; com quem rimos ou sofremos juntos pela perda dos pais. Aquele com quem dividimos a coberta ou o doce; com ele disputamos os carros que passavam (aquele é meu o outro é seu); as brincadeiras ou as meias verdades para não apanharmos. É o mesmo que num divertimento mais ousado, como atirar pedras com uma vareta de bambu, quebrou o meu dente da frente. É o mesmo com quem, na fase adulta tivemos divergências, sem nunca ficar de mal, brigamos sem perder o respeito.
É duro perder um irmão. Dói muito. É uma dor sufocante. Quando morre alguém a quem amamos muito, ficamos entorpecido pela tristeza, e saber que nunca mais o veremos, é angustiante. Todas as palavras que há (no mundo) não servem para nos confortar. Por isso, não se frustre, por achar ter falado pouco em um velório. É um lugar onde muitas palavra não cabem e a presença e a discrição são valiosas.
O consolo e o conforto vêm do alto, vem de Deus, Nele, a quem recorremos por intermédio de seu filho amado, Jesus, temos o maior e o melhor amparo, concomitante com o abraço dos amigos e parentes.
A ressurreição é a esperança de um reencontro com todos que amamos.
Os irmãos
Tu sabes por que foi que Deus nos deu duas mãos?
Foi para dar um exemplo de como vivem os irmãos.
É uma ajudando a outra, é força, é união.
Nada fazem separadas; dois membros num coração
E os olhos que são dois, olhando na mesma direção
Dando um belo exemplo de amor e união.
Já reparastes nos pés? Onde um vai, o outro vai também
Se um sofre, o outro espera, até que tudo esteja bem.
Pense bem! Segue este exemplo.
E age com teu irmão,
Como se ele fosse...
Teu pé, teu olho, tua mão
Lygia Guimarães Grecco
Seleção Ligia Grecco Veloso
São Bernardo do Campo/SP
Extraído do Almanaque Santo Antônio (2010). p. 162 - Editora Vozes -