O tempo passou em janelas de meses e 2010 chegou rápido como um relâmpago. As chuvas, com a tragédia de Angra dos Reis, o aniquilamento de São Luís de Paraitinga, mais a sequência de temporais em São Paulo, trouxeram amargor; danos domésticos, históricos e mortes. Desalojaram e desabrigaram. Nada contra elas. Aliás, continuam sempre bem vindas. Afinal, as chuvas não trazem plásticos e lixo. Os terremotos e elas fizeram menos vítimas do que quando o planeta era menos habitado.
O que não justifica o óbvio nem detona sadismo, mas comprovam as pesquisas.
O homem e o capitalismo, ou qualquer outro sistema, não são os culpados diretos pela ocupação desordenada das cidades, talvez a falta de educação sim. E em todos os sentidos: no trato com o que é público e com o que é da humanidade em evolução. Mas, é bom apontar um culpado, sem medo de errar: “as senhoras desigualdades”. Estas “senhoras”, geradas pela ganância, existem desde o tempo dos faraós e crescem como ervas daninha, junto com o progresso e são, sim, as culpadas.
Com essa certeza, como as chuvas, lava-se a alma de todo humano. Do rico e do pobre. Mesmo porque não é a riqueza e nem a pobreza, temas de tantas dissertações, as responsáveis pelas desigualdades. O enriquecimento desleal e egoísta, este sim, acentua as desigualdades. Riqueza e pobreza, quando a segunda não é consequência da primeira, são salutares. O pobre pode ser rico e o rico pobre, subjetivamente. Para isto cria-se agora um novo ditado: ser um ou outro não é sinônimo de falta de educação. E o mal educado, no trânsito, provoca catástrofes piores do que um temporal. Justificadas por muitos pela palavra temperamental.
O tempo é o único temperamental nessa história toda. E natureza divina lhe concede esta supremacia com perfeição, caso contrário as chuvas de granizo não causariam danos nas latarias dos veículos, aperfeiçoados há gerações pelo homem. Em Cuba, há bem pouco tempo, a maioria dos carros não amassaria. Todavia, os infinitos milímetros de água, não dissolvem construções modernas, nem destruíram depois de milhares de anos as pirâmides de Quéops, Quefrén e Miquerinos. E homem com todo o seu progresso tem como proteger os patrimônios tombados.
Tombadas estão árvores. Mas, um número pequeno, diante da quantidade do volume pluviométrico. E para provar que a natureza é sábia e protetora, mesmo com suas chuvas provocadas pelas “desigualdades atmosféricas”, como atestam alguns – resultado de ação humana, são poucas as vítimas, literalmente, atingidas por árvore.
Por isso, plante uma, sem medo e não jogue lixo nas ruas.
O que não justifica o óbvio nem detona sadismo, mas comprovam as pesquisas.
O homem e o capitalismo, ou qualquer outro sistema, não são os culpados diretos pela ocupação desordenada das cidades, talvez a falta de educação sim. E em todos os sentidos: no trato com o que é público e com o que é da humanidade em evolução. Mas, é bom apontar um culpado, sem medo de errar: “as senhoras desigualdades”. Estas “senhoras”, geradas pela ganância, existem desde o tempo dos faraós e crescem como ervas daninha, junto com o progresso e são, sim, as culpadas.
Com essa certeza, como as chuvas, lava-se a alma de todo humano. Do rico e do pobre. Mesmo porque não é a riqueza e nem a pobreza, temas de tantas dissertações, as responsáveis pelas desigualdades. O enriquecimento desleal e egoísta, este sim, acentua as desigualdades. Riqueza e pobreza, quando a segunda não é consequência da primeira, são salutares. O pobre pode ser rico e o rico pobre, subjetivamente. Para isto cria-se agora um novo ditado: ser um ou outro não é sinônimo de falta de educação. E o mal educado, no trânsito, provoca catástrofes piores do que um temporal. Justificadas por muitos pela palavra temperamental.
O tempo é o único temperamental nessa história toda. E natureza divina lhe concede esta supremacia com perfeição, caso contrário as chuvas de granizo não causariam danos nas latarias dos veículos, aperfeiçoados há gerações pelo homem. Em Cuba, há bem pouco tempo, a maioria dos carros não amassaria. Todavia, os infinitos milímetros de água, não dissolvem construções modernas, nem destruíram depois de milhares de anos as pirâmides de Quéops, Quefrén e Miquerinos. E homem com todo o seu progresso tem como proteger os patrimônios tombados.
Tombadas estão árvores. Mas, um número pequeno, diante da quantidade do volume pluviométrico. E para provar que a natureza é sábia e protetora, mesmo com suas chuvas provocadas pelas “desigualdades atmosféricas”, como atestam alguns – resultado de ação humana, são poucas as vítimas, literalmente, atingidas por árvore.
Por isso, plante uma, sem medo e não jogue lixo nas ruas.
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