31 outubro, 2021

SALVE LITERALMENTE O SACI-PERERÊ

Para não perder o costume, como disse, e  a data cair em um domingo, venho lembrar: hoje é Dia do Saci. Pesquiso meu Blog e não encontro artigo sobre, a não ser A Velha e o Saci, incluso em uma postagem informativa. Não trago novidade, os sacis não existem, a não ser no Foclore brasileiro, como o Saci-Pererê. E acho importante salvá-lo, ao invés de 'das bruxas', que não fazem parte da nossa cultura.

Em adaptação à obra de Monteiro Lobato, que fez um livro e pesquisa sobre o Saci-Pererê, muitos viram no passado o Saci em pessoa, na produção da Rede Globo de Televisão. No Folclore, ele aparece como um menino negro, arteiro, que assusta os fazendeiros e  agrada as crianças. Prefiro ficar com esse Saci, o que conheci na infância e que agrada os pequenos.

Pesquisa no Wikipédia fornecem mais informações, mas prefiro essa, que tem forte ligação com o meu imaginário. Quando criança, o personagem era mais divulgado e, acho, mais falado nas salas de aula. Lembro que, apesar de ter sido um menino muito medroso, eu e meus colegas tínhamos simpatia pelo Saci; víamos como um menino peralta.

Mas, mesmo naquela época, existiu os educadores maldosos que o usavam como objeto para assustar as crianças. Atualmente, os tradicionais, bicho-papão, mula-sem-cabeça e lobisomem não são mais usados por pais e "tomadores de conta" para assustar as crianças. É certo que é pedagogicamente errado e não funciona. Os da atualidade, existem, infelizmente, no mundo tecnológico.

Portanto, vou deter-me aos dicionários e livros da minha época. O Saci é uma figura fantástica, não fantasmagórica, um menino negro, franzino ou não, de uma só perna, de gorro vermelho e um cachimbo na boca - que segundo a crença popular perseguia os viajantes maus e os fazendeiros autoritários. Taí, falei. Se não é, escutei. E ou alguém disse.

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