A Poesia Própria e Alheia é uma seção mantida há anos na coluna, nas laterais do Blog. Agora vem bem aqui, sempre aos domingos (ou aos sábados), no 'espelho' principal.
Se deleite, os que gostam de versos.
Os "Filhos do Pinheirinho" foi extraído do Blog da Cidadania.
OS FILHOS DO PINHEIRINHO
Que quereis vos, petizes inocentes?
Viestes ao mundo de tão insistentes
De tez incerta ou escura qual a noite
Iguaria rara à demência do açoite
Do opressor dos degredados
Pelas garras dos soldados
Eis que roubados da serventia
Pela abundância da mais-valia
Vedes que vos negam o futuro
Ó condenados ao cárcere do muro
Inocentes, renitentes, insistentes
Frutos das paixões inconsequentes
Se pudesse vos devolveria
Ao ventre de Maria
Mãe dos degredados
Esteio dos flagelados
Eis que jamais vos libertaram
Tal qual um dia imaginaram
A servidão perdura
Segue em marcha a escravatura
Que quereis então, petizes inocentes?
Viestes ao mundo de tão insistentes
De tez duvidosa ou negra qual carvão
Não esperais que algum vos estenda a mão
Desvanecei, pois, pequenos insistentes
Ousastes nascer, não sois inocentes
Eduardo Guimarães - publicado no Blog da Cidadania em 25/01/2012
Viestes ao mundo de tão insistentes
De tez incerta ou escura qual a noite
Iguaria rara à demência do açoite
Do opressor dos degredados
Pelas garras dos soldados
Eis que roubados da serventia
Pela abundância da mais-valia
Vedes que vos negam o futuro
Ó condenados ao cárcere do muro
Inocentes, renitentes, insistentes
Frutos das paixões inconsequentes
Se pudesse vos devolveria
Ao ventre de Maria
Mãe dos degredados
Esteio dos flagelados
Eis que jamais vos libertaram
Tal qual um dia imaginaram
A servidão perdura
Segue em marcha a escravatura
Que quereis então, petizes inocentes?
Viestes ao mundo de tão insistentes
De tez duvidosa ou negra qual carvão
Não esperais que algum vos estenda a mão
Desvanecei, pois, pequenos insistentes
Ousastes nascer, não sois inocentes
Eduardo Guimarães - publicado no Blog da Cidadania em 25/01/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário