14 junho, 2016

ATAQUE A TIROS EM BOATE NA FLÓRIDA É O PIOR DA HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS

Com base nas diversas reportagens da Imprensa, tudo indica que o atirador de Orlando, no Estado da Flórida, que matou 49 pessoas - Omar Mateen, de 29 anos, agiu sozinho. Segundo testemunhas, logo na entrada da boate Pulse, uma casa de dança frequentada pelo público gay, o assassino começou a atirar. O massacre, que já é considerado o pior ataque a tiros da História dos Estados Unidos, foi na madruga de domingo e a policia passou todo o dia recolhendo corpos.
A maioria dos mortos era de origem latina e os cerca de 320 frequentadores da boate, uma maioria da comunidade LGTB, dançavam ao som de salsa, merengue e outros ritmos latinos. Ao serviço de emergência da polícia americana, Mateen declarou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico.
Nesta segunda (13), a
 facção criminosa assumiu a autoria do ataque, classificando o atirador como "soldado califado". A policia, entretanto, conforme os noticiários, ainda não encontrou relação direta da milícia com Mateen, que teve sua casa horas depois do massacre vasculhada. Em seu carro, foi encontrado mais uma arma e todas elas, inclusive o fuzil e a pistola com os quais ele matou muitos, foram adquiridas em lojas do Estado da Flórida.
A Folha de São Paulo traz mais informações sobre o massacre em sua edição mais atual, inclusive com fotos de muitas das vítimas, a maioria reproduzida a partir do Facebook. O jornal revela que frequentadores da boate afirmaram ter visto o atirador outras vezes na casa noturna e em aplicativos de encontros gays.
Segundo o
Jornal Nacional, o pai do atirador disse que o filho havia se irritado certa vez com o beijo de dois homens, isso faz a polícia suspeitar que o crime pode ter sido por intolerância às pessoas LGBT.

Omar Mateen já era investigado pelo FBI. Ainda segundo o noticiário, James Comey, diretor do FBI, se recusou a mencionar o nome do matador por, segundo ele, um dos motivos desse tipo de atentado ser a busca pela fama. Por isso, ele não ia colaborar na manutenção da memória de um homem que destruiu a vida de tantas famílias.

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