A
imprensa internacional criticou o presidente interino Michel Temer,
logo após o Impeachment que afastou a presidente Dilma Rouseff. A rede
de TV CNN, as
revistas Time e The Economist, além de os jornais Los
Angeles, The Goble and Mail e o The Guardian, britânico, que tem
edição americana, foram duros na crítica. Em
matéria
principal, o New York Times apontou Temer como o primeiro, em décadas, que não nomeia mulher
em seu 'staff' governamental.
O
jornal
norte-americano
Los
Angeles afirmou que Michel Temer começa a governar tendo que provar
sua legitimidade,
pegando de frente a pior recessão, em décadas. O canadense The
Goble and Mail
informa que dos 24 ministros anunciados, sete enfrentam acusações
na operação Lava Jato e o The Guardian diz que o presidente fala em
confiança a todos os brasileiros, mas monta um governo “de
brancos” em
um dos países mais etnicamente misturado do planeta.
As
revistas
-
The Economist e
Time, mencionam
a dificuldade que Temer terá para governar num ano eleitoral e por
causa da suspeita de corrupção envolvendo membros escolhidos para
seu governo. Para a primeira, a
dificuldade pode surgir em um Congresso, onde os mais de 500
parlamentares, de diversos partidos, podem estar mais preocupados com
as eleições locais. A Time cita a corrupção na Petrobras, que
envolve não só políticos do PT, mas de todos outros partidos.
A
rede de TV CNN diz
que o
governo
Temer terá que conquistar a confiança dos brasileiros, nos
mesmos seis meses em que a presidente afastada, Dilma Rouseff, tentará
provar sua inocência. ”Tarefa imensamente difícil', conforme
assinala a TV.
A
inconformação
de diversos segmentos da sociedade com um
ministério
formado só por homens, fez Temer mudar de ideia, que logo depois anuncia
uma mulher para a Cultura. O estadunidense New York Times criticou também a
escolha do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, que seria
um criacionista (opositor da teoria da evolução das espécies).
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