12 julho, 2015

PESQUISA CONCLUI QUE PROTEÍNAS NO CÉREBRO PODEM APAGAR O MEDO DAS COISAS

Um grupo de profissionais do Instituto do Cérebro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, descobriu que uma proteína pode "apagar o medo da memória humana". A experiência foi feita com ratos, de acordo com reportagem divulgada pelo Jornal Hoje (TV Globo).
A repórter Michelle Rincon apresenta um ratinho que nada em um tanque e que tem reações ao perceber nele uma possibilidade de saída da água. Pelo menos é esta a conclusão que chegaram os pesquisadores. O bichinho, depois de observar as marcações na parede, conseguiu achar o local de salvamento. 
O resultado disso, segundo a reportagem, é porque a memoria do rato registra as situações de perigo, que faz com que ele reaja com medo, um dos fatores determinantes do comportamento do animal.
A pesquisa durou cinco anos e deu aos estudiosos a certeza de que a memória do rato muda diante de perspectivas conflitantes, causadoras de desconforto. A aceitação de condições favoráveis ao animal, das quais ele tomava as das decisões positivas, prevalecia à medida que a proteína aumentava em seu cérebro.
Segundo a pesquisadora Andressa Radiske, foi percebido que a proteína é importante para a formação e manutenção de uma nova memória, que sobrepõe a memória do medo e que, portanto, os resultados abrem caminho para o tratamento de fobias, como é o caso de pessoas que não conseguem sair de casa, depois do trauma de um assalto ou  sequestro.
Andressa Radiske disse que talvez seja possível desenvolver remédios que tragam melhora a pessoas traumatizadas por ocorrências do passado.


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