05 abril, 2014

DIFERENÇAS ENTRE A COPA NO BRASIL E NA ÁFRICA

Estádio Mineirão, em Belo Horizonte
No início de Março a coluna de Ancelmo Góis, de O Globo, trouxe um artigo sobre a Copa do Mundo no Brasil e as diferenças com a última, realizada na África do Sul. Lá, a Fifa investiu US$ 70 bilhões, com a finalidade de fortalecer o gosto pelo esporte. Os africanos preferem rugby (tipo futebol, jogado com as mãos). Outro dado: aqui a entidade já arrecadou o maior volume de patrocínio e direitos de transmissão de sua história. A venda de ingressos também supera todas as expectativas.
A repórter da Coluna de Góis, Ana Cláudia Guimarães, ouviu Pedro Trengrouse, 34 anos, professor da Fundação Getúlio Vargas e consultor da ONU para a Copa. Ele falou das promoções feitas pela Fifa na venda de ingressos e da construção de 54 centros de treinamentos, patrocínio a clubes e a realização de competições e de cursos técnicos. 
Na África, o estádio sede da abertura do Mundial foi entregue faltando dez dias para o início da competição, sem reclamações. No Brasil, não foi feito nada. Entre 2010 e 2014, o orçamento da Fifa para desenvolvimento do futebol no mundo chegou a US$ 800 bilhões. 
- "Não chegou um tostão aqui", disse Trengrouse, sugerindo que o governo deveria ter agendado e organizado eventos em cada uma das cinco mil cidades do país, a fim de que um número maior de brasileiros assistisse os jogos. Segundo ele,  sete empresas deram, cada uma, US$ 3 milhões à para Fifa realização Fan Fest em cada cidade-sede.
Conforme a reportagem, o consultor vai além com suas opiniões, dizendo que a Fifa age diferente com o Brasil, onde apenas 0,75% dos 200 milhões de brasileiros, com sorte, terão acesso aos estádios, enquanto que o restante ficará fora da festa organizada em seu próprio país. 

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