29 outubro, 2013

BARRA MANSA TEVE MUITAS ESTAÇÕES DE TREM

Curiosidades de Barra Mansa

Viaduto sobre ruínas da Estação de Saudade
Barra Mansa talvez seja a cidade de interior que mais estações ferroviárias abrigou. O trem parava na área central, em bairros tradicionais, no distrito de Antônio Rocha e no ex-distrito de Quatis, hoje município. Sua estação principal, inaugurada pela Princesa Isabel e o Conde D’Eu, se tornou hoje Museu Estação das Artes - foi biblioteca e bem antes (depois de abandonada e tomada de mato), quase terminou destruída por um incêndio na década de 1980.
Estação: Estrutura de ferro e
 parede tomada de matagal
O anel viário que vem sendo construído atualmente cobriu parte da estrutura de ferro e de tijolos de barro da Estação de Saudade. Em Vila Nova, apenas as bases de concreto e a memória dos antigos indicam a existência de uma, em frente ao Colégio Estadual Iracema Leite Nader. Lá era penúltima para do trem mineiro, que trazia trabalhadores em busca de oportunidades na Siderúrgica Barra Mansa e outras empresas da região.
O prédio da antiga estação ferroviária, no Centro, foi inaugurado em 1857 e está tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico do Rio de Janeiro, dando lugar hoje ao Museu Estação das Artes.
O trem de passageiros de Barra Mansa a Lavras/MG, a última estação do Sul de Minas Gerais, deixou de correr em 1996. Em Saudade, lado direito do Rio Paraíba do Sul, o Trem de Aço rumo ao interior do estado  de São Paulo, também acabou.
Além desses dois ramais - de um lado e de outro do Rio Paraíba do Sul, em Barra Mansa ainda circulou uma composição em direção a Angra dos Reis. Parte da estrada de ferro ainda pode ser vista, no viaduto ferroviário que atravessa as ruas Dário Aragão e Ary Fontenelle, passando pelas localidades de Boa Sorte e São Luiz, com parada na velha estação de Antônio Rocha.
Os mais antigos ainda se lembram da estrada de ferro de bitola pequena, que se desprendia de linhas junto a Estação de Saudade, entrando pelo Sitio Boa Esperança, indo na localidade da  Harmonia, na Colônia Santo Antônio. No local não há mais nem sinais das linhas.

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