12 julho, 2012

DESEMPREGADOS NO SEGURO TERÃO QUE ESTUDAR

Começou vigorar dia 10 (última terça) a nova regra para o seguro-desemprego nas capitais do país, exceto Rio de Janeiro. A medida agradou às duas principais centrais sindicais do país, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical. As organizações, no entanto, querem fiscalizar a qualidade dos cursos de qualificação, que passam a ser obrigatórios para que o trabalhador tenha acesso ao benefício quando o pedido ocorrer pela terceira vez em dez anos.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, disse à Agência Brasil que a medida permite que o trabalhador, no momento do desemprego, ocupe seu horário da melhor maneira. E aproveite o tempo fazendo cursos. Juruna disse que isso exige que o movimento sindical fiscalize os cursos oferecidos e se estão sendo de boa qualidade.
O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, afirmou que a exigência do curso profissionalizante é importante, mas não deve ficar só nela. Para garantir que os mesmos tenham boa qualidade é importante que sejam discutidos numa câmara de negociação envolvendo trabalhadores, empregadores e o governo. Segundo ele, são os trabalhadores e os empregadores que sabem a principal demanda para a sua formação.
Instituído pelo governo federal com a finalidade de prover assistência financeira temporária a trabalhadores desempregados sem justa causa e auxiliá-los na manutenção e na busca por emprego, o seguro-desemprego foi criado em janeiro de 1990. A assistência financeira é concedida em, no máximo, cinco parcelas. O valor do benefício não pode ser inferior ao valor do salário mínimo (R$ 622).
Fonte: Agência Brasil -

Um comentário:

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