![]() |
| Luciana Andrade, em uma das fazendas da região Bananal-SP Foto de Novembro de 2020 - Arquivo: César Dulcidi |
Talvez, ela justifique todo o meu querer, toda a minha espera. Mas, ao mesmo tempo quero com os versos homenagear a mulher, independente de sua identidade. Hoje, sábado ela aniversaria.
![]() |
| Uma das pinturas em pedra de Luciana Andrade |
Sem mais delongas, para não me comprometer, vamos ao poema ELA.
ELA
Ela
justifica todo o meu querer,
toda minha espera
Bela
vista por uma frincha
da janela
despertou meu instinto
platônico animal
e nem sei quem é
Ela
mas, nela
ficou toda a fixação
a imaginação singela
em aquarela que se consome
E ainda nem sei seu nome,
se é Simone, Adriela, Estela,
Florisbela, Gabriela,
Manoela, Maristela,
Perla ou Rafaela
ou melhor,
Ela
pode ser Ella, Isabella
ou Emanuela
Ah! Mas, para não dar trela
Ela
é Luciana, afinal, ela me ama
e é minha donzela,
com sua arte, sua tela
E sabe do amor platônico
que veio dela
E zela pelo romantismo
que atropela o coração
Faz do passado, presente
e do futuro uma querela
se for, separar dela
Mas, na verdade
Ela
é de palavra que eleva o amor
que me faz seguir por passarelas,
por vielas,
por entre elos e elas da vida


Nenhum comentário:
Postar um comentário