26 abril, 2016

MAIORIA PARLAMENTAR QUE VOTOU IMPEACHMENT DE DILMA TÊM CULPA NO CARTÓRIO

Usando de um velho ditado, cerca de 60% dos deputados federais que votaram pelo processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff “têm culpa no cartório”. O “cartório” seria, problemas com a Justiça. Conforme informações levantadas pelo Portal EBC, da ONG Transparência Brasil, dos 513 parlamentares inscritos dia 17 de Abril - chamado pela mídia de dia histórico, 298 respondem a processo na Justiça. E a maioria das mulheres deputadas, têm pendências judiciais.
Tanto os parlamentares que votaram “sim”, como os que votaram “não” pelo processo de impendimento da presidente possuem pendências, como condenações ou respondem a processos judiciais de diversas instâncias. As causas são desde crimes eleitorais até situações de improbidade administrativa.
O recordista de processos, Beto Mansur (PRB-SP), é o deputado membro da Mesa Diretora da Câmara, da qual o mais citados por colegas, Eduardo Cunha, é presidente. Ele possuiu 45 processos na Justiça, maioria surgida no período em que Mansur foi prefeito da cidade paulista de Santos. Processo até por situações em que empregados de sua fazenda exerciam condições de trabalho em quase sistema de escravidão.
O segundo da lista, por recorde de processos, é o deputado Veneziano Vital Rêgo (PMDB-PI), com 35 processos. Na sequência, e em ordem decrescente, mais três deputados federais engrossam a lista. São eles: Washington Reis (PMDB-RJ), Mauro Marini (PMDB-SC), e Roberto Góes (PDT-AP), com 30, 27 e 25 processos, respectivamente. Entre as mulheres, das 52 deputadas federais, 28 têm pendências judiciais, um índice de 53,84%. 

A reportagem, divulgada dia 20 de Abril, é da Agência Brasil.

Editada em 23/09/2021 -

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