A cidade do interior que mais teve jornais no início do século XX foi, sem dúvida, Barra Mansa. Acho que já disse isso aqui no blog, mas ,volto a reafirmar, por causa de um assunto interessante que li no A Evolução, um tabloide criado em 5/05/1922. É sobre o “causo” de um folião, que após uma noite de folia no carnaval barra-mansense, comeu comida (veneno) de barata.
O pequeno texto é assinado pelo autor, Luizinho Canario, contemporâneo do editor do jornal, Ronaldo Maximiniano Alves, que participou de carnavais com a mesma turma no início dos anos 1970. De próprio punho, Canário conta a história (causo), em um pequeno artigo intitulado:
“Noite de carnaval (1968), no Clube Municipal. Saímos às 5h da manhã para dormir. Como em outros carnavais, eu passava na casa do meu padrinho, Sr. Noberto Froes de Andrade, do cartório, pai do Mauro Malandro.
Ao chegarmos em casa algumas fatias de pão sobre a mesa da copa, logo, fui comendo. Foi quando o Mauro, com os olhos arregalados, me perguntou:
- Você comeu os pães?
Eu respondi:
- Comi!
Ai ele disse:
- Nossa!!! A minha mãe coloca veneno nos pães por causa das baratas!
Foi uma correria só. Fui ao banheiro, tentei vomitar, mas não consegui... Resumindo: o Mauro passou a noite inteira ao meu lado, preocupado com o veneno no pão. Acordei às 11 horas e começou tudo outra vez: bloco, cerveja e carnaval à noite no Clube Municipal. Estou vivo até hoje!
Luisinho Canário.”
O pequeno texto é assinado pelo autor, Luizinho Canario, contemporâneo do editor do jornal, Ronaldo Maximiniano Alves, que participou de carnavais com a mesma turma no início dos anos 1970. De próprio punho, Canário conta a história (causo), em um pequeno artigo intitulado:
“Eu morri, mas estou vivo!”
Foto retirada do Jornal A Evolução, edição Janeiro de 2015 |
Ao chegarmos em casa algumas fatias de pão sobre a mesa da copa, logo, fui comendo. Foi quando o Mauro, com os olhos arregalados, me perguntou:
- Você comeu os pães?
Eu respondi:
- Comi!
Ai ele disse:
- Nossa!!! A minha mãe coloca veneno nos pães por causa das baratas!
Foi uma correria só. Fui ao banheiro, tentei vomitar, mas não consegui... Resumindo: o Mauro passou a noite inteira ao meu lado, preocupado com o veneno no pão. Acordei às 11 horas e começou tudo outra vez: bloco, cerveja e carnaval à noite no Clube Municipal. Estou vivo até hoje!
Luisinho Canário.”
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