03 agosto, 2014

NA FLIP DE MILLÔR GOSTEI MAIS DO ROSSI DO QUE DA TORRES

Estive com a família na Flip (Feira Literária de Paraty), que apesar da data trocada por causa da Copa no Brasil, não foi ruim. Lamentei não ter podido acompanhar o sucesso natural de Fernanda Torres, mas não gostei dela lendo versos. Um declamador de rua, em meio as pedras e transeuntes que passavam, foi mais brilhante, assim como entrevista com o jornalista da Folha, Clóvis Rossi, discursando sobre a "riqueza" dos seus 50 anos de profissionalismo.
E depois ainda distribuiu abraços na Casa da Folha, onde posou para fotos com diversos anônimos que o procuraram. Este ano, perdi muito das "pérolas" faladas e lidas, mas ganhei mais acompanhando mulher, filhas & namorado, nas caminhadas pela Vila Histórica.
Loquei um veículo, pela primeira vez, e achei a experiência interessante. Quando ficar rico, não pretendo comprar carro, mas alugar quando for preciso. Além de mais barato, se tem menos preocupação.
Os organizadores, conforme a imprensa, calculam que de 25 a 30 mil pessoas circularam pelas ruas de pedra de Paraty e, ainda, que as pousadas da cidade tiveram quase 100% de lotação.
O homenageado da Flip, Millôr Fernandes, teve na livraria da Feira, uma banca só de escritores Amigos de Millôr. Na banca de autores latinos, paguei um mico: comprei o livro de Gabo em espanhol e descobri o erro quando só em casa. 
O problema em discussão na região, por causa da ameaça de transposição do Rio paraíba do Sul, ou seja o desabastecimento, estava lá. Foi notícia na Folha a falta d'água por causa da quantidade de visitantes e uma troca de tiros ocorrida perto da Tenda dos Autores. Eu e família não vimos, ainda bem.
Em resumo, foi bom ter ido, mais um ano, na Flip, mesmo não participando do encerramento com famosos como a Fernanda, Marcelo Rubens Paiva, Etgar Keret, Eduardo Viveiro de Castro, entre outros.
Foi uma feira com muita coisa para curtir, mas pouco tempo para quem quer também que a família curta. Gostei de ter comprado para a minha mais nova Em Chamas, pois pelo menos ela, assim como mais velha, gosta de ler. Com jeito, aproximo elas de outros autores.


Foto: Cesar Dulciidi
 
Texto editado em 13.09.2020 -

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