As meninas feitas reféns vestem hijabs (trajes islâmicos) |
- Não há indícios que demonstrem que nossas meninas ainda estão na
floresta. Também não há indícios de que tenham sido levadas para fora do país,
disse o ministro da Informação, Labaran Maku, em entrevista ao jornal local The
Punch.
Os trabalhos de busca do exército nigeriano, apoiado por
equipes internacionais, concentraram-se na floresta de Sambisa, no estado de
Borno, no norte do país, para onde se suspeitava que tinham sido levadas as
garotas após o sequestro.
Maku negou enfaticamente as informações que indicam que as
meninas foram levadas para fora da Nigéria.
- Alguns disseram que elas foram vistas em Camarões e na
República Centro-Africana. Mas não há provas que demonstrem isso, argumentou
Maku, que reconheceu ser “difícil” lutar contra os membros do Boko Haram.
O ministro aproveitou a entrevista para pedir ao governo
federal que negocie com o Boko Haram a libertação das meninas sequestradas.
No dia 14 de abril, 276 meninas com idades entre 12 e 18
anos foram sequestradas por radicais islâmicos em uma escola de ensino médio em
Chibok, no estado de Borno. Segundo as informações mais recentes, 223 continuam
desaparecidas. Apesar do esforço internacional para encontrar as garotas, a
investigação ainda não mostrou progressos.
Fonte e foto: Veja - Editora Abril -
Fonte e foto: Veja - Editora Abril -
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