Papa junto ao santíssimo na Basílica de São Pedro |
A primeiro dia do Papa em Copacabana - depois de visitas, inclusive à favela de Varginha, onde
esteve na casa de alguns moradores, teve aparência de abertura de olimpíadas,
com a cerimônia das bandeiras e desfile dos jovens representando os 170 países na
Jornada. A celebração de boas vindas foi
embalada por bossa nova, MPB e samba de exaltação ao Rio.
Se por um lado o Papa em seu discurso inicial abraçava a todos os jovens com afeto universal, os brasileiros da Terra de Santa Cruz apresentaram ao mundo encenações das 5 regiões do país.
Se por um lado o Papa em seu discurso inicial abraçava a todos os jovens com afeto universal, os brasileiros da Terra de Santa Cruz apresentaram ao mundo encenações das 5 regiões do país.
As
apresentações sobre o inicio da evangelização no país; sobre o Círio de Nazaré,
com a canção de Fafá de Belém; da procissão do fogaréu e o ritual dos tapetes
de flores, embalada pela música “ó Deus, Salve o Oratório”; dos jovens do Sul
mostrando as missões dos Jesuítas e dos jovens do Nordeste encenando o achado
da imagem de N. Sra. Aparecida, nas águas do Rio Paraíba do Sul, em 1717, foi o
resultado do trabalho da juventude mostrando ao mundo extratos das diferentes das cinco regiões brasileiras: norte, nordeste, sul, sudeste e centro-oeste.
As
coreografias, as artes e as músicas foram acompanhadas pelo Papa (do alto que lhe
foi reservado) com algumas participações incluindo-o no contexto. A cantora
Fafá de Belém aproveitou o tempo exato de pausa em sua apresentação para ajoelhar-se em frente ao pontífice,
cumprimentá-lo e voltar para a música.
Em sua
homília, o papa lembrou que a Fé é revolucionária e pediu aos jovens que
“coloquem Cristo em sua vida”; que dinheiro e poder não é tudo. E usou a
palavra botar, com bastante ênfase, que acabou amplamente divulgada pela
imprensa. “Bote esperança, bote amor e a vida terá um novo sabor”. O Papa
Francisco em todos os discursos descobre colocações comparativas, para tornar
“forte” o que quer dizer. Uma característica dos papas.
João
Paulo II, em sua visita na década de 1980, ao Brasil, em Belo Horizonte, quando
falava também aos jovens disse que “poderia se olhar as montanhas, ou a cidade
bela e dizer belo horizonte, mas, também, poderia olhar para os jovens é dizer
que belo horizonte”. Ele se lembrou dos que não puderam estar na Jornada. Citou
o evangelho proferido que falava em acolher as palavras de Jesus e colocá-las
em prática.
E as
palavras, disse o papa "servem para entreter, mas passam como vento e
podem trazer a mentira, mas há aquelas que instruem que são as palavras de
Jesus.Editado em 20.10.2021 -
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