A população da região assustada, temerosa e pouco informada percebeu a
fragilidade de um sistema. Inexiste um plano B. O vazamento de óleo diesel na
cidade paulista de São José do Barreiro, ocorrido no domingo (5), depois de ação
de bandidos, deixa evidente que não há nenhum projeto emergencial no caso de
uma contaminação em massa das águas do Rio Paraíba do Sul. E isso já ficou
constatado em 2008, quando um vazamento tóxico provocado por UMA empresa de
inseticidas e herbicidas de Resende, provocou a morte de milhares de peixes.
Águas captadas do Rio Paraíba do Sul abastecem 70% das cidades do
Estado do Rio de Janeiro. E o óleo diesel que atingiu o rio foi mais rápido que
a informação e as medidas de prevenção e segurança. A medida preventiva foi a
interrupção de captação de água. Oxalá! Acidentes como estes sirvam par alertar
as autoridades da importância de um plano B. E isso precisa ser uma preocupação
exclusiva de cada cidade, independente de uma ação Federal, que, em casos como esse, não se conhece.
O jornal Diário do Vale noticiou que, conforme informações da direção
do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Barra Mansa (Saae/BM), o sistema de abastecimento
de água voltaria à normalidade em 48 horas, porém o odor do diesel vai ficar na
água ainda por 72 horas. A informação deixa dúvidas sobre a eficácia das medidas tomadas e ou até que ponto foram benéficas e justificaram o sacrifício e o terror público.
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