15 março, 2013

TRILHÕES DE BACTÉRIAS PODEM FAZER A DIFERENÇA

Trilhões de micro-organismos habitam o corpo humano. Pesquisadores já sabem, porém, que a maioria é benéfica, ou pelo menos, não causam maiores problemas. Quando a pessoa morre, esse batalhão age e ajuda a consumir com  toda a "carcaça". Conforme a Revista Seleções Reader’s Digest ( Edição de Março/2013), cientistas de pelo menos 80 universidades e institutos de pesquisas passaram cinco anos fazendo o “microbioma” (mapa genético) de 81% a 99% das bactérias normais existente em cada um. O objetivo é saber quem são “essas intrusas”, o que fazem dentro do organismo humano e qual o motivo de estarem ali. São outras milhares de vidas dentro de uma vida.

Segundo o médico Rob Knight, professor do Instituto de Biofronteiras da Universidade do Colorado, o estudo ajudará a enteder as doenças que ocorrem. Novas pesquisas vão examinar como as bactérias se comportam em diversas condições, como em alergias, doença de Crohn, câncer de esôfago e psoríase. E outras.

- É um projeto muito empolgante – disse o médico Knight.

O projeto a que se refere é o mesmo conduzido pelos diversos estudiosos: Microbioma Humano. Segundo ele, o estudo já produziu algumas surpresas. Por exemplo, pessoas magras e obesas têm comunidades muitos diferentes de bactérias no intestino. 
E os médicos não sabem se os micróbios colaboram com o ganho de peso ou para o emagrecimento. Nem se sofrem mutações com o comportamento do corpo diante de qualquer anomalia.

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