ERRAR É HUMANO E FALAR DEMAIS NA TV É PERIGOSO

Saiu a sentença a Boris Casoy, que há três anos, soltou no ar palavras depreciativas a profissionais. Com a Internet, há muito, tornou-se comum, vermos “algumas pérolas” ditas por um ou outro comunicador, surpreendido por um microfone aberto. Acho que nenhuma emissora de rádio de TV escapa disso. Os erros e gafes acontecem em todas as profissões e as transmissões radiofônicas ou televisivas não estão livres desse mal.

Entre tantos, que podem se consultados no You Tube, seleciono os “Willians”,da gigante TV Globo, com gafes diferentes: uma técnica e outra de pronúncia, porém nada que incorresse em processos. O Bonner (jornal Nacional) deu boa noite antes da hora e o Waack (Jornal da Globo) chamou a colega repórter de Zé Merda. “Ossos do ofício”?

Alguns foram surpreendidos se maquiando, e isso já ocorreu em TV aqui do interior, sem contar os casos de microfone aberto no Rádio. E a afirmação "engraçada" de Pedro Bial, no Fantástico!



Mas, que merda mesmo, heim Casoy! Ele foi infeliz, após a mensagem de Final de 2009 de garis, na TV Bandeirantes, com esse comentário:
- Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho -disse o comunicador. Infeliz frase. Como ele mesmo, depois, se justificou junto à Justiça.
Diante dos diversos casos de erros e gafes na internet, se aceita e até se curte. Para os comentários de improviso de alguns comunicadores - e Casoy sempre foi dado a isso, é preciso muita prudência.

Quando fiz jornalismo, tinha admiração por este âncora, dono da popular frase “isso é uma vergonha”. Mas, não foi por causa disso que não a tenho mais. Mudamos de opinião. Aliás, esta é a tendência na profissão. Uma vez nela, perdemos ou achamos que determinada admiração era um pouco excessiva. Não sei, mas penso que ninguém escapa disso. À medida que ficamos mais maduros, mudamos nossas preferência e admiração. Mas, são elas que elencam nossos sonhos.