26 novembro, 2012

AUDIÊNCIA DEBATE O PAPEL DAS TVS COMUNITÁRIAS

Foi realizada ontem (26/11), no Senado Brasileiro, Audiência Pública para debater o papel das TVs comunitárias na promoção dos direitos humanos. Representantes de canais comunitários do país tiveram a oportunidade de se expressar e denunciar omissões e falta de iniciativas de políticas de sobrevivência da TV e da Rádio comunitária, que funcionam precariamente e são perseguidas. Foram formadas três mesas e a palavra aberta a quases todos os participantes.
O jornalista Moisés Corrêa, representante da TV comunitária do Rio de Janeiro, exaltou o senador Paulo Paim como o “senador da causa da mídia comunitária”. Falou do bom desepenho das TVs Câmara e Senado, esta última transmissora do evento, e da lei que determina a fusão das duas TVs. Segundo ele, a Lei 12.485 garante, entre outras coisas, que as TVs comunitárias têm que ser transmitidas por meio de satélites. O jornalista denunciou a operadora Sky por fazer campanha contra a realização do evento.

Dentre as denúncias do jornalista e de outros participantes, o mais grave é saber que com o crescimento das operadoras de TV a cabo, no final, o brasileiro corre o risco de ter que pagar para assistir a uma Comunitária de sua localidade.
Chico Pereira, do sindicato dos radialistas de Brasília, destacou a dificuldade de como garantir a sobrevivência dos canais comunitários. Segundo ele, entre tantas bandeiras de luta, a principal é a busca por existência de um fundo, pois muitos tiram dinheiro de casa para manutenção do projeto de TV comunitária. Para a luta das mídias comunitárias é importante a presença das centrais sindicais, conforme lembrou o representante da TV Caxias do Sul, Pedro Pesanato. Ele pediu o apoio do senador Paulo Paim, dirigente do evento.
A representante da TV de Manaus denunciou que em todo estado do Amazonas só há um canal comunitário e que estados como o do Acre, Amapá e Rondônia não têm canais comunitários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário