O paleontólogo Walter Neves
esteve no programa do Jó Soares na madrugada do dia 17 de março, falando sobre desenhos
rupestres (entalhado na pedra) descobertos na América. O desenho foi apelidado
de “taradinho”, pois proporciona a imagem parecida com a de um homem em ereção. Ainda
ligado à pré-história, na China uma recente descoberta aponta para uma nova
linhagem de ser humano: homens baixos, de rosto achatado e dentes molares
grandes, dando a entender uma forte predisposição para carne.
Segundo o antropólogo, no
caso do “taradinho”, os humanos que viveram naquele período seriam de 9400 e
10500 anos. Essas datas puderam ser determinadas graças à descoberta próxima ao
achado, de uma fogueira, que forneceu o carbono 14 para a datação.
No caso chinês, trata-se de homens
pré-históricos que viveram entre os anos 11.500 e 14.300, nos primórdios da agricultura.
São fósseis de um grupo saiu da África para a China. Apesar de a descoberta ocorrer
em duas cavernas no sudoeste chinês, geneticamente, as características não correspondem às de pessoas que atualmente vivem no Leste Asiático.
Umas das hipóteses da equipe da
Universidade australiana New South Wales, que encontrou os fósseis, é que essa
combinação incomum de características arcaicas e modernas pode resultar em uma
nova linhagem da espécie humana.
A pesquisa, publicada em
edição recente da revista "Plos One", teve a participação da
Universidade Yunnan e de mais seis instituições chinesas e cinco australianas.
Texto com base em entrevista no programa do Jó Soares e reportagem de Folha e Uol
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