Cadastro de silicone não envolve órgãos do governo |
Um surto
de contaminação por bactérias em mulheres que haviam implantado silicone na
região de Campinas, em 2004, reacendeu a ideia do projeto. 0 cadastro unificado dificultava a localização das mulheres com implantes. O controle atual será mais eficaz, com registro do número, marca e o motivo dos implantes de próteses colocadas ou retiradas em mulheres.
- Foram anos de trabalho, de pesquisa e de
projetos para definir o protocolo. Já contratamos a empresa responsável e,
agora, estamos na fase de cadastramento dos médicos, disse a cirurgiã Wanda Elizabeth Correa, presidente da comissão de silicone da SBCP.
Um banco de dados de todos os cirurgiões cadastrados alimentará o programa com dados das pacientes. As informações serão sigilosas e os médicos só acessarão o sistema por meio de uma senha com identificação
numérica. O médico cadastrado não verá os dados das
outras mulheres, nem de outros médicos, mas os dados gerais.
– Se não fosse dessa maneira, os médicos não
informariam. Ninguém quer tornar público o número de próteses que implanta, afirmou a cirurgiã.
Cinco mil cirurgiões plásticos estão cadastrados na sociedade. No momento em que são divulgadas denúncias de irregularidade, que se constata não haver controle geral de quem as usa, o preenchimento
correto é a forma mais fiel de rastrear as próteses no Brasil.
Fonte R7.Notícias
Getty Images - extraída do site R7 -
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