15 janeiro, 2012

DISCERNIMENTO SINGULAR E INTERPRETAÇÃO ÚNICA

Ditos, ditados, provérbios, escritos em pára-choques e charadas contam histórias, falam verdades e mandam recado. Surpreendi-me, recentemente, com um desses: “ninguém põe os dois pés em duas canoas”.  Pus-me a refletir.
cada um tem o seu
É realmente difícil, as canoas se afastam e... tchibum! Caímos n’ água.  
Seria o mesmo que “assobiar e chupar cana”? Não sei. Pensei em outros, como: “cada macaco no seu galho” ou “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar”?
Ah! Não vamos encontrar semelhança. Não há igual no mundo.
São como impressão digital. Depende de como são ditos, ditados, escritos, falados ou perguntados. O discernimento é singular e a interpretação, cada um, tem a sua.
Trabalhei no administrativo de uma grande metalúrgica da região, tinha um colega que sempre parafraseava Votaire: 
- “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.

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