A 1ª década do 3° milênio já se foi e agora, quando percebo que já estamos no final do ano - ao ver os enfeites, as casas iluminadas com os pisca-piscas, é que bate uma saudade. Às portas de 2012 recorro a um texto de Martha Medeiros, publicado na “Revista de Domingo” (de O Globo), de 26 de junho de 2011. E consigo resgatá-lo. Martha tem razão: a tecnologia não pasteuriza a arte, mas a faz parecer sempre atual.
- A década não entrará para a História como “anos dourados” ou “anos rebeldes”, e sim como uma eletrizante era virtual, os anos que revolucionaram os contatos globais, ou seja, de alguma forma atraente os dias de hoje também farão suspirar aqueles que estiverem lá adiante, vivendo uma realidade que ainda nem supomos como será. E ela conclui com uma certeza ecologicamente viável:
- A humanidade jamais perderá o hábito de olhar poeticamente para trás, seja a época que for: saudade também é reciclável.
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