Aqui na região do Médio Paraíba, há dois jornais diários de tradição: O Diário do Vale, de Volta Redonda, e A Voz da Cidade, de Barra Mansa. Do ponto de vista comercial, de duas notícias registradas nas delegacias das duas cidades, o Diário soube aproveitar melhor a informação de duas mulheres presas com drogas. A Voz, que buscou a informação na mesma fonte (BO: boletim de ocorrência das DPs ) se limitou a lançar duas notas na parte interna do jornal, na seção "Registro Policial", valorizando na capa a passeata realizada pela família do jovem assassinado em Resende.
Já o Diário manchetou, fazendo a junção das duas matérias e acrescentando alguns detalhes. E chamou mais a atenção.
Não cabe aqui nenhuma crítica. Mesmo porque os dois diários vizinhos (Barra Mansa faz divisa com Volta Redonda) têm foco diferentes. Trata-se apenas de uma observação, sem cunho corretivo, com objetivo de reportar aos colegas da área, aos mais velhos principalmente, o tempo em que os profissionais corriam atrás da noticia de “primeira mão”, a exclusividade. Hoje, com a tecno-informação, a Internet e a globalização o furo de reportagem se diluiu no espaço e no tempo.
O leitor povão, com certeza, na hora de comprar na banca optou pelo jornal do Aurélio Paiva.
Texto do Jornalista Cesar Dulcidi, repórter policial, no início da década de 1990, de o Jornal O Povo na Rua, do Rio de Janeiro -
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