15 julho, 2010

A DEPENDÊNCIA QUÍMICA É UMA INCÓGNITA PARA A CIÊNCIA

O vício da bebida é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença. Assim como as outras dependências químicas. A OMS avaliou que o organismo do ser humano, dependente químico, e isto a Ciência não sabe ainda por que, é diferente dos outros. Por exemplo, a pessoa dependente nunca consegue "ficar no primeiro gole”. Sempre. Daí, a embriaguês. Foi com base nesta falta de controle, que dois americanos descobriram que, com a conversa e a disciplina poderiam vencer o vício. Um corretor da bolsa de Nova Iorque e um cirurgião de Ohio, ambos com grave problema de alcoolismo, perceberam que trocando relatos sobre suas bebedeiras, conseguiam manterem-se sóbrios, isto em 1935. Criaram, então, a Irmandade com o intuito de continuarem abstêmios e ajudarem outros que ainda sofriam de alcoolismo a alcançarem a sobriedade.

A data de criação do primeiro grupo de Alcoólicos Anônimos (AA) é 1948, ano em que foi fundada a primeira filial dos Alcoólicos Anônimos em Londres, na Inglaterra, cenário da Revolução Industrial. Na Europa, também, os problemas de alcoolismo eram constantes em meio à classe trabalhadora. E as reuniões foram se propagando. O encontro semanal se consolidou em uma irmandade mundial de homens e mulheres que se reuniam com o objetivo único de alcançar e manter a sobriedade, por meio da abstinência total de ingestão de bebidas alcoólicas.

Os grupos de Alcoólicos Anônimos surgem, então, nos Estados Unidos da América e se espalham por todo o mundo. Sem caráter religioso, os AA recebem pessoas de todas as religiões; ateus, ou aqueles que não professam nenhuma. Por fim, incorporou princípios de uma ou outra, sem perder sua característica principal. A manutenção e sobrevivência do grupo, que atravessou o século e está em constante crescimento, acontece por meio de seus próprios membros, que contribuem espontaneamente, não aceitando em hipótese alguma dinheiro de fora da própria Irmandade. Por isso, na maioria das reuniões, corre uma sacola para coleta.

Com o AA vieram o NA (narcóticos anônimos) e outros. Atualmente, há os que se reúnem para socializar e entender sua dependência no jogo, na sexualidade, na alimentação compulsiva e tantos outros. Encontros como esses servem também a um programa da luta contra o tabagismo, coordenada pelo Ministério da Saúde. Os interessados em deixar de fumar têm que entrar na fila e com o tempo recebem um adesivo, que colado ao corpo, faz vez da nicotina, afastando o vício. Há exemplos diversos de pessoas que conseguiram livrar-se de sua dependência ao cigarro, desta forma. Mas, existe outro tipo de dependência, os Neuróticos Anônimos.


Texto construído com base em pesquisa ao Wikipédia.

Pesquise o site oficial dos NA

O grupo “Neuróticos Anônimos”, cuja sigla seria a mesma dos narcóticos, existe com o propósito de ajudar as pessoas a viver melhor emocionalmente. Sejam elas de qualquer religião ou sem religião. Não há qualquer distinção. Homens e mulheres se unem com a finalidade de aprender a lidar com todos os tipos de sintomas emocionais que deprimem e “deixa pra baixo” o ser humano. Situações como a de pânico, ansiedade, depressão, medo anormal, raiva, auto-piedade, insônia, inveja, sentimento de culpa, tensão, etc. O único requisito para tornar-se membro do NA é o desejo de ser emocionalmente saudável. Os grupos NA existem em todo o Brasil. Para informações escreva ou ligue para: ENABRA - Rua Brigadeiro Tobias, 118 – Sala 402 – CEP 01032-000 – São Paulo – SP – Tel.: (11)3228-2042 – e-mail: enabra@neuroticosanonimos.org.br ou: ENAERJ - Rua Mayrink Veiga, 32 – Sala 404 – Centro – CEP 20090-050 – Rio de Janeiro – RJ – Tel.: (21) 2233-0220.

Uma anedota do ramo:
O médico diz para o paciente bebum:
- O senhor vai parar de beber cerveja. Durante um ano só vai beber leite.
- Outra vez, doutor?!
- O quê?!... O senhor já fez este tratamento?
- Já. Durante os dois primeiros anos da minha vida...
Seleção de Valdelice dos Santos Silva – Santos/SP -

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