15 novembro, 2019

30 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM E DO MEMORIAL DOS TRABALHADORES DE VOLTA REDONDA

A Chanceler Alemã Ângela Merkel no dia da comemoração
(Fotografada do noticiário JN da Globo)
Estava ainda na Universidade quando ocorreu a queda do Muro de Berlim. O fato foi interessante pois se deu em período que estudávamos sobre o assunto. Na região, o 9 de Novembro de 1988 (um anos antes) também fica marcado por uma outra queda: uma bomba destruiu o monumento construído em homenagem aos três operários mortos em conflito com o Exército Brasileiro, que entrou atirando na CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) na tentativa de parar uma greve por melhoria salarial, reajuste e readmissão de funcionários demitidos por perseguição política.
O acontecido, assim como a derrubada do muro, tomou as manchetes de todos jornais do país e do mundo. Ainda que na Alemanha separatista a luta pela queda do muro representasse retorno por uma igualdade entre classes, a bomba que explodiu o monumento destruído, vinha em sentido contrário. Pretendia apagar o simbolo de uma luta com o mesmo objetivo. No monumento, construído pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a frase em uma placa: Um monumento à aqueles que lutam pela Justiça e pela Igualdade. O monumento foi reconstruído aos mesmos moldes.
O Muro de Berlim, um destaque nos livros de História, com sua história, já não está mais no local como marca da separação, só alguns restos, mas as marcas deixadas por ele permanecem ainda na sociedade alemã, conforme mostrou a reportagem da Globo, no sábado, dia 09/11.
O repórter Rodrigo Alvarez faz versos: "as flores nas rachaduras dos concretos são para homenagear centenas de mortos e os mais de 75 mil alemães orientais presos pela ditadura comunista". A chanceler  alemã Ângela Merkel falou em seu discurso dos milhares de judeus mortos na Alemanha, lembrando que ambos são crimes contra a humanidade.
O Memorial 9 de Novembro, em Volta Redonda, recuperado após a explosão, tinha sido inaugurado em 1º de Maio de 1989, na Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. A praça fica em frente a entrada principal da Usina Presidente Vargas.
A Comissão Nacional da Verdade denuncia várias tentativas para anular o simbolo da greve dos trabalhadores da CSN, com construções e iniciativas que visam esconder o feito de Oscar Niemeyer, um dos mais premiados arquiteto, que morreu aos 104 anos, em 2012.
O arquiteto fez questão de refazer o monumento com as marcas do atentado, para simbolizar a resistência dos trabalhadores. Os três operários mortos no conflito, Carlos Augusto Barroso, William Fernandes Leite e Valmir Freitas Monteiro tinham, então, respectivamente, 19, 22 e 27 anos.

14 novembro, 2019

4 X 4 FOI O RESULTADO HISTÓRICO DE VASCO E FLAMENGO

Jogadores do Vasco e Flamengo "se estranham" no final do jogo
FOTO: selecionadas entre as gratuitas do Google -
O Vasco empatou ontem com a equipe do Flamengo, líder do Brasileirão, em 4 X 4. Um placar histórico. O clássico aconteceu no Maracanã no horário em que normalmente a Rede Globo transmite os jogos do Campeonato Brasileiro e de outros campeonatos na Televisão Aberta, mantendo a tradição do esporte às quartas à noite. Segundo analistas, por questões mercadológicas, ou leia-se, financeiras, o futebol ficou restrito aos canais fechados. A Globo se justifica, em reportagem, que não transmitiria a partida para priorizar a novela 'A Dona do Pedaço', que está nos últimos capítulos.
Em um confronto muito disputado, em que o Flamengo abre a contagem antes dos 10 minutos, o Vasco empata e vira o jogo para 2 X 1 e os jogadores vão para o intervalo com o placar de 2 X 2. Na sequência, o time de São Januário volta a virar e dai a equipe da Gávea empata e fica na frente do placar. Mas, no último minuto os vascaínos fazem também seu quarto gol.
Sem a opção da TV aberta, que não acompanhou o jogo pelas Rádios Tupi e Globo teve as opções dos canais do You Tube, quase todas, a exemplo da FlaQuiz, Esporte Interativo todas declaradamente torcendo para o Flamengo. O que se viu depois foi um bom numero de narradores e comentaristas decepcionados com "o branco" que deu no Flamengo. Nesses canais poucos exaltaram o futebol do Vasco da Gama.
Mas, porque foi um placar histórico?
Flamengo e Vasco jogaram - dos anos 30 do século passado até a atualidade, 96 partidas e nunca tinham empatado por um placar de oito gols. Dizem os mais antigos, em um jogo tão disputado como foi este confronto de 13 de Novembro. Os comentaristas dizem ter sido o melhor jogo do Vasco da Gama dos últimos anos.
As noticias antes do jogo atestavam que, a diferença de Vasco e Flamengo, que tinha vencido o rival por 4 X 1 nesse mesmo campeonato, enquanto o rubro negro já se preparava para ser campeão por antecipação, o cruz de malta era a equipe que tinha se livrado do rebaixamento. Nenhuma análise de uma partida tão acirrada, conforme as informações esportivas. O técnico do Vasco da Gama, Vanderlei Luxemburgo, disse: jogamos sem medo do Flamengo. A afirmação do técnico que já esteve por 5 vezes campeão do Brasileirão foi feita logo após a partida.

05 setembro, 2019

O CINISMO E A MENTIRA DE TRUMP E DE JAIR BOLSONARO

O bairro Santa Rosa, em Barra Mansa, na atualidade
A similaridade entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e o brasileiro Jair Bolsonaro, revelada em editorial do Estadão (O Estado de S.Paulo), é categórica: ambos mentem e são cínicos. Uma verdade "a olho nu", como atestam alguns, porém, um amigo, defensor sistemático do presidente, garante que não. "É pura efusão", disse, completando ser, seu líder "um falastrão efusivo e patriota. Ele já fez mais que outros, em tão pouco tempo", garante.
Mas, que ele podia falar menos, podia, admite, falaria menos besteiras. Não sei a qual pátria ele (ainda, esse meu amigo) se referia: à brasileira ou à americana. Que me joguem pedra os que ainda insistem (votaram nele e querem honrar seu voto) em achar que Jair é mesmo o estadista e que vai ficar na história deste país.
(Jurei que minha volta às postagens, nos artigos opinativos, não iria trata-se de política). Fui vencido, tentando acompanhar as informações com "imparcialidade". O destaque é meu, afinal, (essa é uma palavra chave) constatam-se poucos editoriais citando benefícios à nação. E se vê um líder que utiliza o autoritário "que manda sou eu".
Foto fotografada: Arquivo Barra Mansa (Casa Sete) legenda

Cito o editorial por ser instrumento da democracia. Um presidente que muito fez uso das redes sociais, onde por elas a maioria das realizações atribuídas a ele é divulgada, precisa ter cuidado e tato com os jornalistas.
Por outro lado, é fato que a divulgação do "panelaço" sofrido por Bolsonaro, no primeiro ano de exercício na presidência do país, não foi amplamente divulgado pela imprensa. Então, eis aí um impasse. Existe uma imprensa dividida? Ou, não. É a mesma imprensa capitalista dos outros governos? 
Voltando ao desafio jornalistico, lido no Estadão, e não na Folha, na comparação com Trump, cabe esclarecer. O editorial diz: o The New York Times muda sua manchete por ser duramente criticado, ao se referir a Trump, em visita a El Paso, nos Texas, no início de agosto, por ocasião do massacre de 22 pessoas, que "condenou  o racismo , a intolerância e a supremacia branca".
A manchete foi a seguinte: "Trump exorta união contra o racismo". Sob pressão de leitores, o Times se redime e em sua segunda edição titula: "Atacando o ódio, mas não as armas". O editorial destaca: "uma referência ao fato de que Trump descartou qualquer projeto para restringir o acesso dos norte-americanos às armas".
Não pude deixar de lembrar do filme "O Senhor das Armas", com Nicolas Cage. E que, nesse quesito, há semelhanças entre os dois presidentes, mesmo achando que, defensores de Jair Bolsonaro chamar-me-ão de inconsequente. Vejo um certo exagero. E, como nunca, esquerda/direita foi tão falada!
Saudades do tempo de escola, quando desfilava pela ruas asfaltadas de um bairro de minha cidade, que começava a ser loteado (atualmente se chama Santa Rosa), em que esquerda/direita era só um comando do treinador, para fazermos bonito na Av. Joaquim Leite, principal rua de Barra Mansa, marchando. 
Para encerrar, quem primeiro precisa esquecer de direita/esquerda ou esquerda/direita é o presidente Jair Bolsonaro, para dar exemplo e o povo seguir junto. A campanha acabou, há quase um ano, o Brasil é de todos os brasileiros e ainda há muito o que fazer. 

10 fevereiro, 2019

NINHO DO URUBU E BRUMADINHO: A EMOÇÃO DE VER ALGUÉM NA RUA

Jovens que morreram no Ninho do Urubu  - Imagem ofuscada feita da TV
É comovente, com a voz embargada, o depoimento de Mario Pampulini, sobrevivente de Brumadinho-MG:  “…a todo momento que a gente vê um amigo na rua a gente fica emocionado em saber que ele está vivo”. Quando me preparava para a publicação deste texto, surge uma nova tragédia: a morte de dez adolescentes no Ninho do Urubu, Centro Técnico do Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de Janeiro. Baseava-me na fala de uma moradora mineira, que em sua simplicidade dizia ser “crime, chacina e não um acidente”, como atestam as manchetes.
- Que as tragédias continuem servindo de exemplos para nós, simples mortais, como dizem repórteres, comentaristas e outras pessoas com as quais convivo. Infelizmente, com o poder de comunicação que todos tem em mãos, surgem publicações de escárnio, contra à tragedia alheia. Não era para ser assim. Há sempre alguém, às vezes de forma inconsequente, querendo chamar a atenção para si. Assim também são as publicidades e a mídia em geral. E aí, aparecem os que tem preparo, os que não o tem, além dos oportunistas de plantão.
Um vídeo, entre tantos outros que circulam na Internet, mostra alguém filmando o desespero dos funcionários nas imediações do refeitório. Como naquele ponto, supõe-se que todos morreram, pois não havia partes mais altas para se refugiar, é intrigante a filmagem, que mostra o autor correndo desesperado, não focalizando apenas sua agonia. Quando escrevo, ainda me resta uma dúvida sobre como foram feitas as imagens e ou, então, se foram recuperadas.
Quanto ao acidente Ninho do Urubu, que há suspeitas de pane no ar condicionado, conforme li na imprensa, deixa o emocional de qualquer pessoa abalado, ainda não refeito com a ocorrência de arrebentação das barragens. As histórias de vida dos jovens que morreram em um contêineres, pegas de surpresa como a maioria das pessoas de Brumadinho são de chocar qualquer ser humano. Constato que há também vídeo dos jovens, no Ninho do Urubu.
E assim como o relato do sobrevivente de Brumadinho, há também sobreviventes no Ninho do Urubu que não deixarão de se emocionar ao ver um jovem de base do Flamengo, Vasco ou  de qualquer outro time profissional na rua.
Escrevo, ainda, abalado com as informações. 

20 janeiro, 2019

NA ÉPOCA EM QUE O PARA AINDA TINHA ACENTO

Mesa do jantar em família do Natal de 2017
Estou tentando há meses retomar as publicações do blog. Acabo ficando desestimulado. Uma reportagem no jornal Diário do Vale, onde trabalhei, dizia que os blogs se tornarão lixo na internet. Atualmente quase todo mundo tem um Smartphone e fazem uso do WhatsApp, Facebook  e Instagram e outras novidades estão a caminho. E constato muitos blogs, alguns muito consultados, sem novas publicações. Postagens vão ficando envelhecidas, como fotos antigas, ou uma mesa  grande, posta, aguardando as pessoas que se vão sentar-se.
Tenho esperança, porém, que algum dia (e já há dispositivos para isso), poderei  reaproveitar  toda criação textual que tenho aqui. Deixando o temor de lado, estou em mais uma tentativa de prosseguimento, pois tenho hoje mais ferramentas e formas de acesso, além da facilidade de inclusão de fotos.
Eu, minha irmã, meu avós e um primo
Recordo-me, em minhas primeiras publicações, que ficava intrigado como alguns blogs conseguiam escrever matérias e publicá-las da rua, sem os recursos atuais.
Em 10 anos, mudou-se muito e, enquanto aguardo novas surpresas, não posso parar. Preciso continuar. Afinal, como também lembrado em outros artigos, Cazuza cantava: O Tempo não Para. Isso, na época em que o para do verbo parar ainda tinha acento. Pois bem, sem trocadilho, assento na minha escrivaninha e retomo minhas atividades.

*Fotos de Mauro César 

08 julho, 2018

A EXPRESSÃO JUIZ LADRÃO "CAI POR TERRA" A PARTIR DO MUNDIAL DA RÚSSIA

Cerimônia de Abertura da Copa do Mundo Russia 2018

RFS/RU - Fotos Públicas
Juiz ladrão! Juiz ladrão! Lembra-se dessa expressão? Agora que se caminha para a final do Mundial da Russia, trago-a. Comum nos campos de pelada, nos estádios oficiais, a frase “cai por terra” e entra o Juiz de Vídeo. A saída do Brasil da Copa elimina a chance de algum brasileiro preocupado se o juiz "roubou ou não" no primeiro jogo. Afinal, não foi lá que o time se despediu.
Refiro-me ao episódio do pênalti envolvendo Neymar, quando ele parece ser derrubado, ou foi realmente, porém, valoriza demais a ação, que fica com jeito de armação. O árbitro vê o vídeo, diz  que não houve nada e retoma a peleja entre as seleções do Brasil e da Costa Rica. 
O mais novo dispositivo liberado pela Fifa, faz a competição ser mais justa, apesar de, como vimos, o juiz poder escolher entre ver o não ver o vídeo.
Fica a pergunta: até quando? Na Copa de 2022, com certeza, outras novidades tecnológicas virão e, espero, mais futebol por parte do Brasil. Quanto ao grito juiz ladrãomesmo no campo de peladas (com o celular cada vez mais presente em nosso meio) a impressão que se tem é a de que a expressão "caia mesmo por terra".
Após os Belgas, que tirou o Brasil da competição, o lance se tornou  "águas passadas”. Mas, e você, o que acha? Foi ou não foi pênalti? Eu, particularmente, acho que sim, mas a valorização excessiva do mesmo pôs tudo por "água abaixo". Faltou maturidade ao craque, é o que muitos dizem.

06 junho, 2018

DRAGAGEM DE RIO QUE ORIGINOU O NOME BARRA MANSA VAI DURAR 4 MESES

Dragagem do Rio Barra Mansa ( córrego do Boa Sorte)
O dia mundial do meio ambiente e da ecologia não passou em branco em Barra Mansa. Nos próximos quatros  meses, o marco relacionado à data é a dragagem do rio que originou o nome da cidade. O córrego do Boa Sorte, como ficou conhecido, nasce no município de Rio Claro, e sua limpeza começou no dia 15 de Maio. Cerca de mil toneladas de entulhos, formada por lixo, móveis, eletrodomésticos e até pneus, já foram retiradas do afluente, conforme notícias da assessoria municipal e jornais da região.
A máquina que faz o trabalho só conseguiu acesso rio pelo bairro São Luiz, já que, no Bairro Boa Sorte, e parte do Nova Esperança, suas margens estão tomadas por moradias. Finalizado o trabalho de limpeza, reuniões com associações de moradores e a comunidade servirão para conscientizar os moradores da importância da preservação deste principal afluente do Rio Paraíba do Sul. A educação ambiental é o instrumento que as autoridades dispõem para recuperação desse importante bioma de Barra Mansa.
O coordenador municipal de Resíduos Sólidos, Jackson Rabelo, disse à imprensa que o trabalho de desassoreamento já avançou 400 metros lineares do rio, dispondo cerca de 800 metros de margem. Segundo ele, o ganho ambiental ainda será maior, pois com o aumento da velocidade do curso d’água e a ampliação da bacia, diminui-se o risco de grandes enchentes.
Um grande número de moradores ribeirinhos da ruas Florianópolis, no bairro Nova Esperança, Amadeu e Resende, nos bairros Boa Sorte e São Luiz, por causa das últimas enchentes, passaram a utilizar somente o segundo andar de suas casas. Algumas, até hoje, estão desabitadas.

Foto Extraída do site da prefeitura de Barra Mansa - 

05 junho, 2018

SERVIÇO DE RECUPERAÇÃO DE RUAS, LIMPEZAS DE PRAÇAS E CÓRREGOS É FEITO PELO SAAE/BM

Recuperação da Praça Unidade Básica de Saúde 
Foto feita pela assessoria de comunicação do Saae/BM
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Barra Mansa (Saae/BM) vem realizando obras de recuperação de patrimônios públicos, limpeza de praças, córregos e de urbanização. Segundo o diretor executivo da Autarquia, Fanuel Fernandes, além de roçada, capina e limpeza, com a pintura de meio-fios, são feitas ainda reformas em calçadas e a recuperação de calçamento, com recolocação de bloquetes e paralelepípedos. 
No bairro Vista Alegre, por exemplo, um dos maiores do município, foram reformadas diversas praças, inclusive a Praça da Unidade Básica de Saúde, onde ocorre tradicionalmente, há mais de 30 anos, a Festa do Trabalhador.
Outro trabalho realizado pelo Saae/BM é a preparação de diversas vias, para as ações de recomposição asfáltica, que é feita pela Susesp (Superintendência de Obras e Serviços Públicos), órgão da prefeitura. Ações que atingem toda a cidade e acontecem simultaneamente com os mutirões, que visa atender todos os bairros da cidade, em suas necessidades estruturais. 
Atividade que vem agrando moradores dos bairros, organizada pelo Saae/BM, é o serviço itinerante. Uma equipe é direcionada a um bairro, num  determinado final de semana, para a execução de diversos tipos de atendimento. O último Saae Itinerante aconteceu no bairro Boa Sorte.

04 junho, 2018

CASARÕES CENTENÁRIOS NO CENTRO DE BARRA MANSA CORREM RISCO DE EXTINÇÃO

Situação atual do Palácio Barão de Guapy
Tapumes ao redor
Os dois prédios históricos localizados no Centro de Barra Mansa necessitam de obras de recuperação. O casarão da antiga estação, usado para exposições de arte, e o Palácio Barão de Guapy, onde funcionou a Câmara de Vereadores e anteriormente a sede da prefeitura, estão com as pinturas descoradas e em precário estado de conservação. O Palácio, que já tem o anuncio de sua recuperação,  depois de ter sido isolado (todo cercado e iniciado uma escavação entre o prédio a a entrada do Parque Centenário) parece ter se deteriorado  ainda mais. A opinião de barra-mansenses é que os casarões centenários estão sujeitos à extinção.

Verdade ou não, é notório que a placa informando da implantação de um Corredor Cultural entre o Palácio e o Parque já está com o seu prazo correndo. A obra, orçada em cerca de 1 milhão de reais, foi dada como iniciada em 20 de novembro de 2017, com exatos doze meses para ser concluída. Mas, não se vê nenhuma movimentação de trabalhadores no local e o estado do reboco, da pintura e da madeira dos grandes janelões já dão sinais visíveis de avançada deterioração.
Anúncio de início da obra: Nov/2018
Há informações que figuras do meio artísticos e defensores do patrimônio histórico do município estejam cobrando a continuidade da obra junto à prefeitura. No passado, há cerca de 40 anos, o casarão centenário da antiga estação quase chega à demolição, tal o estado de abandono e descaso que se chegou. Na disputa entre conservadores da História e os desenvolvimentistas, esses últimos teriam sido os suspeitos de atear fogo no casarão, que quase foi ao chão.
Fotos: Cesar Dulcidi - 

23 abril, 2018

LOJA NOS EUA SE ENVOLVE EM POLÊMICA SOBRE A 'OBRIGAÇÃO DE CONSUMIR'

A Rede Starbrucks está sendo alvo de uma polêmica nos Estados Unidos. A rede comercial, que possui mais de 8 mil lojas naquele país e 28 mil em todo mundo, manda prender dois homens negros que circulavam pela loja, sem efetivar nenhuma compra, por "um tempo determinado". O fato levanta uma questão "incomoda" sobre a "obrigação de consumir", o que se verifica também no Brasil. 
Os shoppings brasileiros oferecem banheiro de graça e outras vantagens em troca da visita do consumidor, mas, por enquanto, tal serviço "ainda não é cobrado". Mas, há redes de lojas no país que exercem a mesma política, como quando o cliente se senta à mesa ou faz uso de serviços, como utilização de banheiro.

Consumidores em um conclomerado de lojas no Grande Rio
A questão específica da Starbruks  coloca em discussão um quesito mencionado na reportagem: o tempo definido para uma pessoa que percorre a loja, pode ser diferente para cada tipo de pessoa ou família que escolhe, se comprar ou não. Recentemente, um programa brasileiro de TV divulgou uma pesquisa com jovens negros e brancos em visita a uma determinada loja. Os primeiros, em alguma situação, nem chegam a ser abordados pelo vendedor e ainda são olhados com certa desconfiança, enquanto os de pele clara, alguns, foram até abordados com "falsa" cortesia.
Nos EUA, a polêmica ocorre justamente com dois cidadãos negros, que aponta um outro viés, dentro do "comprar ou não comprar". Pesquisa de lá, indica: "70% dos americanos nutrem preconceitos implícitos contras os negros, uma realidade chocante, mais cotidiana, para milhões de pessoas". 
No que se refere a preconceito social, a realidade não é muito diferente no Brasil, onde, segundo o assunto estatísticas e abismo social, do site da Carta Capital, o mesmo, no país, passa também pelo racismo: "um negro que dirige um carro médio, por exemplo, pode ser parado diversas vezes pela polícia, ou quando vai a um restaurante, avisam a ele que a entrada de serviço é do outro lado..."
Vários twitter's dão conta que o caso de discriminação da Rede Starbrucks não é o primeiro. Mas, as questão vai mais além: sobre a "obrigação de consumir" que está implícita em muitos casos em lojas, bares e similares não somente no Estados Unidos como também no Brasil. 
O caso aqui revelado chamou a atenção por causa da prisão, mas há muitos outros casos de assédio e de funcionários e seguranças que inibem a presença de um comprador, em determinados comércios, apenas por sua aparência. E também de espancamentos ou brigas, tudo começado depois de uma investida, às vezes não muito elegante, de funcionários.

31 março, 2018

CONVENTO N. S. DA PENHA, EM VILA VELHA, COMPLETA 460 ANOS

Parte do telhado do Convento N.S. da Penha
O convento Nossa Senhora da Penha, localizado em Vila Velha, Vitória-ES, completa hoje 460 anos. É um dos santuários mais antigos do Brasil, fundado no ano de seu descobrimento. Em 1750, o convento - que tem sete voltas, lembrando as sete alegrias de Nossa Senhora, foi remodelado e concluído permanecendo o que é atualmente.
- Destruído, em sua pintura e preservação, por maresias e pela ação dos ventos, o encontro com sua pintura branca e desgastada. Suas pedras descuidadas e as partes  de madeira  com  avarias. Desgaste natural  da idade, todavia, nada que deposse contra a sua imponência e beleza", disse o jornalista César Dulciidi em visita ao convento, em Janeiro de 2017.  
0 grande pátio em pedra frente a sua principal fachada, é um local muito usado pelos romeiros para fotos e descanso. Ainda é muito visitado e é uma boa opção para qualquer pessoa que visite Vitória. Observação, ainda, do jornalista.
O convento, porém, se situa em Vila Velha, emancipada da capital. O nome mais ligado à sua fundação é o do frade franciscano espanhol, Frei Pedro Palácios, que morou numa gruta ao pé do morro, onde atualmente há placa alusiva. 
O convento fotografado em Jan/2017
Conta a História, que Palácios morreu junto ao altar da capelinha de São Francisco de Assis, edificada por ele, onde fixou um painel de Nossa Senhora das Alegrias (ou "dos Prazeres" ) trazido de Portugal e que se conserva até hoje no santuário do convento.
É atribuído também ao frei uma imagem da mesma santa que mandou edificar no cume da rocha já, em 1570, quando fez uma festa e passou mal e morreu. Seus restos mortais, em 1609, foi levado para outro convento, da Grande Vitória, onde é atualmente funciona o Cúria Diocesana.
O convento é também chamado de Santuário do Perdão e da Graça porque é nessa casa onde muitos se encontram com Deus e consigo mesmo e encontram a misericórdia do perdão dos pecados. Foi dado o nome de convento de N. S. da Penha por está situado no topo de uma rocha.

Texto feito com base em artigo do Frei Geraldo Antônio Freiberger, encontrado no Almanaque Santo Antônio 2008, publicado pela Editora Vozes.
Foto: César Dulcidi -

31 dezembro, 2017

EXPECTATIVAS DO BEM E DO BOM PARA A VIRADA DO ANO NO MUNDO

Neste domingo, o ultimo  de 2017, usando o teclado virtual, retomo e retorno com as postagens deste blog na busca por inovação. Vendo as retrospectivas do ano que se despede me assusto com algumas noticias que não vi. A ausência das publicações e a decisão de ignorar o noticiário perverso e elitista me tornou mais seletivo. Agregarei aqui outras redes sociais, sincronizando informações,  novidades e imagens.
Como não podia deixar de ser, quero me congratular e desejar a todos um ótimo 2018: ano de Copa do Mundo, sem a trauma dos 7 a 1. Por isso, meu desejo de Feliz Ano vai para todos, inclusive aos alemães. A partir deste ano ficamos mais perto do final da segunda década do terceiro milênio, o que é óbvio, mas, me faz acreditar na realidade do que na historia.
Tudo pronto para a chuva de fogos em Copacabana, um espetáculo que a cada ano tenta por si só se superar, mas penso que a maior superação está na menor propagação de noticias ruim. O Rio de Janeiro será melhor quando se procurar divulgar mais as boas noticias. Aproveito para citar a linda Festa da Virada em Salvador, na Bahia.
Que não seja, em todo o mundo, apenas a virada de um ano, mas a transformação geral do ser humano, tão falada nas comemorações natalinas. Mesmo na nações que não festejam o Nascimento do Cristo Salvador ou contam o ano e celebram sua passagem em outra data, vale refletir: porque criar expectativas catastróficas, se posso dispor do bem e do bom?
O choro e a luta não podem continuar a chamar muito mais a atenção, que a boa convivência. 
Trago foto da Ponte dos Arcos, cartão postal  da minha cidade.

04 abril, 2017

HOMEM BOMBA MATA PESSOAS AO EXPLODIR DENTRO DE METRÔ NA RÚSSIA

Equipe de socorro em atendimento à vítima ferida
Foto: Reuters -
Dez pessoas morreram e 37 ficaram feridas em uma explosão no metrô de Petersburgo, na Rússia. A notícia tomou os meios de comunicação e redes sociais. Autoridades do país ainda não confirmaram se se trata de ação uma terrorista. Sabe-se que um homem, em atitude suspeita, teria entrado no vagão com explosivos no corpo.
Em 2010, o terrorismo foi comprovado na capital do país, quando morreram pelo menos 30 pessoas. Por isso, temendo por novos atos, foi reforçada a segurança no metrô de Moscou. 
As informações foram divulgadas pela ministra da Saúde do país, Veronika Skvortsova, conforme o site Terra, fonte de onde foi extraída a informação e também a foto. Clique no título da reportagem do site Terra para ver maiores detalhes.
Texto com base em reportagem do site Terra
Foto: Copiada do site Terra -


12 março, 2017

A SOLIDÃO DO REPÓRTER NUM PEQUENO OU GRANDE VEÍCULO

é como um Quero-Quero sozinho numa praia movimentada
Ao ler o artigo do jornalista e professor universitário Leandro Olegário, no Observatório da Imprensa, publicado no início deste mês, me peguei em reflexão. A solidão do repórter que convive quase sempre, no desenrolar da matéria, com três estigma: verdade, exclusividade e aceitação. Em "Precisa-se de Repórteres", destaco o avanço tecnológico, a busca nem sempre fácil pela informação e o mundo da informação, onde todos somos repórteres.
Na afirmação de Olegário, peço licença para acrescentar e mexer em sua ordem: "quando todos podem falar e escrever" é mesmo difícil ouvir, "ler e escrever" ou ouvir, "escrever e ler". Assim como aquela a frase matemática "a ordem dos fatores não altera o produto", a solidão de um repórter, altera?
Às vezes até estereotipado. Que tem como "único fiscalizador do seu ofício a própria sociedade", como lembrou Olegário. E nessa sociedade, acredito, está incluso o próprio jornalista (apresentador, analista ou redador, etc) que muitas vezes ignora as dificuldades do colega.
O formato antigo - o do repórter da exclusividade, já foi banido há muito e vem sendo, cada vez mais, pela tecnologia. Quanto à sua extinção, que já ocorre pela chegada do repórter que se torna o cidadão comum - menino ou menina, jovem ou adulto, parece ser fato. 
Exalto o diferencial, conforme o artigo, do "espirito corajoso do repórter, que para desempenhar sua função, em um mundo movido pela fetiche da velocidade e das interações virtuais" e na busca pelo reconhecimento, "é esmagado, às vezes injustiçado, pela pressão do tempo (dead line) e do espaço".  Seja em qualquer veículo comunicativo.
Concluindo, num veículo de informação pequeno do interior, ou da capital; ou nos grandes conglomerados da informação, nacional ou internacional; ou mesmo das rádios Comércio e Sul Fluminense e dos jornais A Voz da Cidade e Diário do Vale, veículos aqui da região; ou no Observatório da Imprensa, haverá sempre um repórter solitário.

03 março, 2017

PREOCUPAÇÃO COM MEDICAMENTOS E VACINAS EM BM E VR

Dias antes do Carnaval, a reportagem dos jornais Voz da Cidade Diário do Vale divulgaram notícias das secretarias de Saúde da região. A falta de remédios como Sinvastatina, Insulinas, Omeprazol, entre outros, em Volta Redonda. E em Barra Mansa, sobre a população que fazia fila em frente à Secretaria em busca da vacina contra a febre amarela. 
As dificuldades encontradas por moradores nas duas cidades seria porque muitos estariam tendo que comprar os medicamentos e a vacina. Os jornais ouviram, por intermédio de órgãos ligados, as respectivas secretarias de Saúde de cada município.
Em Volta Redonda, na ocasião, o coordenador da Farmácia Municipal, Sérgio Fabença, informou que havia recebido R$ 250 mil em medicamentos da Atenção Básica e que os mesmos já estavam em processo de distribuição.
Meados de fevereiro, quando feita a reportagem em Barra Mansa, representante da Saúde falou da importância das pessoas avaliarem a necessidade ou não de ter que viajar para áreas de riscos. 
O setor imunológico revelou que passou a receber da Secretaria Estadual de Saúde 600 vacinas por mês para atender a demanda, desde que os casos de febre amarela passaram a ocorrer em Minas Gerais.

Com base em reportagens da Voz da Cidade e Diário do Vale:
Postos de Saúde continuam com falta de medicamentos -
Farmácia popular de VR está sem medicamento para uso continuo -
BM orienta população para evitar correria em busca de vacina -

02 março, 2017

COM DESTAQUE À CASA COMUM, CF-2017 É LANÇADA EM VOLTA REDONDA

O Bispo Dom Francisco, padre Juarez e Léo.
Lançada ontem (1) à tarde a Campanha da Fraternidade 2017, em Volta Redonda. Com o tema Biomas Brasileiros e Defesa da Vida, baseado na passagem bíblica (Gn 2,15) "Cultivar e guardar a criação", o bispo Dom Francisco Biasin falou sobre o tema, acompanhado do Padre Juarez Sampaio, do analista ambiental Sandro Leonardo, o Léo, e da coordenadora da Comissão Ambiental Sul, Adriana Vasconcelos. O evento ocorreu no auditório da Cúria Diocesana, na Vila Santa Cecília.
O bispo falou do envolvimento de segmentos da igreja na defesa da vida e da Casa Comum, a Mata Atlântica, um dos biomas mais atingidos, citando os outros: Amazônia, Caatinga, Pampa e Pantanal. Expliciotu os problemas, importância e a necessidade urgente da preservação deles, em função da vida. 
Alguns pontos se destacaram durante à coletiva: a questão da poluição provocada pela CSN no bairro Volta Grande, em Volta Redonda, o Rio Paraíba do Sul  e a constatação de que, entre os citados, a Mata Atlântica é onde problemas estão mais evidentes e mais ao alcance da igreja local.
Se em Barra Mansa e em Volta Redonda, respectivamente, há apenas 11% e 10% de mata preservada, como lembrou Léo, a cidadania, independente de religião, precisa ser exercida, complementou Dom Francisco.
Material da CF-2017
Segundo ele, a Campanha da Fraternidade deste ano, em continuidade a do ano passado, vê a questão ecológica em sua globalidade. "Quando se atinge a natureza, atinge sempre os mais pobres", lembrou, destacando que "defender e recuperar o Rio Paraíba é de vital importância para nós". 
Se perguntas foram poucas, as respostas são muitas e se resumem à fala da mesa, que chama as comunidades à preservação, ao cuidado e luta, mostrando culpados: população, (cidadão comum), grandes empresas (empresários), pecuaristas e monocultores da soja, entre outros. 
A preocupação da Igreja com Biomas é justificada pelo Padre Juarez Sampaio, que fez um breve resumo das outras campanhas da igreja católica, reportando-se às décadas de 1970 e 1980, quando o assunto também referiu-se à questão ecológica. 
"Onde há mata preservada?", indagou o padre, citando desertificação e braqueara às margens das Rodovias. "Não adianta hospital de ponta, se não temos água de qualidade", ressaltou.
A ambientalista Adriana, que coordena comissão nascida de pastoral da igreja, lembrou que o rio Brandão, que corta a cidade de Volta Redonda, se purifica, quando passa por dentro da Floresta da Cicuta, ou seja, o bioma Cicuta preservado funciona como um filtro. "A maior crise que temos hoje, e a crise ecológica", disse.
O também engenheiro de floresta, Léo, enumerou a deterioração de cada bioma, destacando a Mata Atlântica, devastada desde a descoberta do Brasil e que conta, atualmente, com apenas 12% de toda sua extensão original. 
E o mais grave: da pequena extensão que há hoje, 80% estão fragmentadas em matas, menores que um campo de futebol, o que diminui ainda mais sua capacidade de sustentação ambiental. E mais, apenas 9% dessas áreas estão legalmente protegidas por Lei.
Para melhorar o "quadro verde" apresentado por Léo, segundo ele próprio, é preciso o envolvimento público social, cobrança dos poderes públicos e restauração e a recuperação de todos os biomas, incluindo proteção aos indígenas. 
No que diz respeito à Casa Comum, citada pelo bispo - como de responsabilidade direta da Região, Léo comentou sobre o Plano Municipal da Mata Atlântica e a lei de recuperação de todos os biomas, que exige compromisso de preservação de 17% de todos os biomas do país até 2020, meta iniciada apenas pelo município de Mendes.
A crítica à privatização da Cedae e a preocupação com a privatização de outros órgãos de água, principalmente da região, foi lembrada. No final da coletiva, a mesa forneceu material da Campanha. Manual, texto-base e folhetos quaresmais da CF-2017 foram fornecidos a representantes das comunidades e à imprensa, assim como cd e dvd, adesivos, camiseta, baners e cartazes.
Foto: Cesar Dulcidi - Banner: Fotografado de materiais recebidos

01 março, 2017

PORTELA DO RIO E TATUAPÉ DE S.PAULO GANHAM O CARNAVAL/2017

O Carnaval 2017 no Brasil, eixo Rio/São Paulo está definido:  a campeã carioca, pela 22ª vez, depois de um longo jejum, é a Portela de Madureira, zona norte da cidade. E ganha pela primeira vez o título, a paulista Acadêmicos do Tatuapé, fundada em 1952, da zona leste da Capital, com o nome de Unidos do Santa Isabel. A escola chegou ao vice-campeonato no carnaval do ano passado. 
o Rio, a portela desfilou com um enredo exaltando os rios: "Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar". Seu último título foi em 1984, quando cantou "Contos de Areia". 
De acordo com a Agência Brasil (EBC), o segundo dia de desfile das escolas do Grupo Especial foi marcado por enredos que faziam homenagens. E a Portela homenageou os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro com ousadia. 
Abriu, praticamente, o desfile com drones que simulavam bolas de futebol e , depois, paraquedistas saltando de helicóptero, em plena Marquês de Sapucaí. 
O carro abre-alas trouxe a tradicional águia, só que, deitada. A grande surpresa foi a ave abrir asas e se transformar em um grande Cristo Redentor. 
Na folia paulistana, a Dragões da Real, uma escola nova como a da zona leste - já com alguns títulos - conforme comentários, estava cotada entre as prováveis campeãs. Trouxe o baixão para a avenida e o cantor Fagner, de Canteiros, com sua voz característica.
A Vai-Vai reclamou de óleo na pista, a exemplo da escola carioca Salgueiro, que só saiu após a limpeza na Avenida. A Nenê da Vila Matilde falou de Curitiba e levou para o desfile a boa iniciativa do transporte de lá, mas não conseguiu se manter no grupo especial, caiu para o segundo grupo, junto com a Águia de Ouro. A Rosas de Ouro foi a última a desfilar e veio cantando culinária.
Mas, a vencedora foi a Acadêmicos de Tatuapé, que teve a mesma pontuação da Dragões e conseguiu o desempate no último quesito, como o enredo: "Mãe África conta a sua história: do berço sagrado da humanidade à abençoada terra do grande Zimbabwe."
A escola desfilou com 2,6 mil integrantes. Seu presidente, Eduardo dos Santos, comemorou: "Levamos 64 anos para fazer essa festa aqui. Precisamos comemorar esse título inédito da nossa escola. Foi bonito demais. Foi na última nota, no ultimo segundo".

Texto com base em notícias de o Jornal Hoje (TV Globo), tuitadas p/ César Dulcidi e reportagens da Agência Brasil (EBC) - Foto de reportagem da EBC.


10 fevereiro, 2017

PARA PEGAR FEBRE AMARELA NO BRASIL A PESSOA SÓ PRECISA TER DUPLO AZAR

A epizootia é a epidemia entre os macacos. A epidemia de febre amarela nesses animais foi explicada pelo virologista Luiz Tadeu Figueiredo, na reportagem de O Globo do dia 24 de Janeiro deste ano. O médico e professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, um dos mais experientes especialistas em arboviroses do Brasil, afirmou que, para pegar febre amarela silvestre no país, a pessoa só precisa ter duplo azar: não ser vacinada e ser picada por um mosquito que picou um macaco infectado. Segundo ele, um tipo de azar que não é raro, é previsível.
O exemplo é a morte de um homem em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, no final de 2016, conforme confirmou Figueiredo, que é professor titular da cadeira de Doenças Infecciosas e Tropicais e coordenador e coordenador do Centro de Pesquisa em Virologia da universidade do município.
Ele disse que um surto da proporção do que atingiu os primatas pode ir "até onde as matas o levar". Já nos seres humanos, até onde a vacinação for suficiente. "Visitar áreas de mata sem vacina é um péssima ideia", disse o virologista. 
NO Brasil, a vacinação precisa ser preventiva. As autoridades precisam estar atenta e não esperar uma epidemia chegar para começar a vacinar a população. É a opinião do médico, que acredita na mutação do vírus por causa da impressão do proliferação da doença: a pior das anteriores da História recente do país.

05 fevereiro, 2017

NOSSOS OLHOS NASCERAM JUNTO COM O MUNDO

Poesias oitentistas são aquelas construídas por mim na década de 1980. Algumas, já desfilaram aqui por esse blog, como Moleque Mundo, As Esquinas dos Olhos e Devorando a Paisagem.
Hoje, trago mais uma, encontrada no meu baú. Quando uso essa palavra, não tem como não lembrar do "velho poeta"  Mário Quintana.

NOSSOS OLHOS NASCERAM JUNTO COM O MUNDO

"No umbrífero da mente" -
Igreja de Paraty
Foto: César Dulciidi
O meu perímetro afetivo 
foi invadido pela sua silhueta franzina
Do seu amor, sou já um efetivo
Vejo-a, antevejo-a lá longe, no umbrífero da mente
mas, não vejo motivo 
para estar assim tão trêmulo; sem voz?
Nós somos ainda tão estranho um para o outro
a conheço tão pouco e não sei a razão
desse querer assim, desse querer por fim 
Em algo que nem começou direito
Talvez essa pressão no peito
Esse jeito de amar meio sem jeito
Não seja um defeito
E esse terrível medo de sofrer de novo
seja a estigma de todo apaixonado
seja a enigma para se permanecer amado
Mas, mesmo assim, vou deixar o medo de lado
E quando, lado a lado, o encontro nos colocar a sós
Mesmo se não houver voz
Vou oficializar o meu querer
Crestar esse temor que congela os sentimentos
Somos ainda tão estranhos um para o outro
Mas, quando nos olhamos no âmago, tão fundo
Parece que nossos olhos nasceram junto com o mundo 

03 fevereiro, 2017

ENTRE BEM E MAL, MINISTRO DEFENDE A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

A reportagem de o Globo sobre os efeitos da maconha à saúde vem à tona depois do posicionamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, declarar-se a favor de sua legalização, assim como da cocaína, como forma de combate ao tráfico de drogas. Segundo ele, a medida pode aliviar crise no sistema penitenciário.
Especialistas revisaram literatura sobre o uso da maconha e analisaram mais de 10 mil pesquisas de estudos que são feitos desde 1999. E as evidencias são de que a droga é boa no tratamento para pacientes com espasmos musculares relacionados à esclerose múltipla, no alívio de dores crônicas em adultos e na eliminação de náuseas e vômito para os que fazem quimioterapia.
Em indivíduos com esquizofrenia e outras psicoses, estudos mostram um melhor desempenho em tarefas de aprendizagem e memória, ligado a um histórico de consumo "moderado". Por outro lado, a utilização constante da droga torna o usuários mais propenso à ideia de suicídio; naqueles com transtornos bipolar, seu uso diário, à um aumento dos sintomas.
A reportagem, que traz oito itens sobre a questão, faz uma comparação entre benefícios e malefícios e cita a professora Marie McCormick, autora de um estudo na Universidade de Harvard, que aponta uma mudança de cenário em relação à droga.
Para o ministro Luis Roberto Barroso o que dá poder ao tráfico é a ilegalidade. Uma vez que a liberação desse certo com a maconha, partiria para a legalização também da cocaína. "Tratar como se trata o cigarro. Uma atividade comercial. Ou seja: paga imposto, tem regulação, não  pode fazer publicidade, tem contrapropaganda, tem controle", disse o ministro.