A Máquina de Trocar Dormentes Super Metal, a MTD-SM - que os troca estando sobre os próprios trilhos que a sustenta, é um complexo de esteiras, braços mecânicos e vagões de metal, com operadores maquinistas, como os dos trens. No local das trocas, com a máquina parada, em seu entorno, uns poucos trabalhadores fazem ajustes e um ou outro aparece dentro da gerigonça, enquanto um trator sobre trilhos suspensos, vai e volta. É uma ação conjunta, envolvendo o trem puxador, recolhimento de parafusos e prendedores e o guincho tipo guindaste retirando velhos dormentes e assentando novos.
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| "...ficava igual a um tapete estendido, disse Zé Mário" |
Ele lembrou que, a medida que o trabalho era concluído, a malha ferroviária ficava igual tapete estendido, com pedras novas e as margens dos trilhos limpas. Orgulhoso mostrou a mudança ocorrida depois da passagem da MTD-SM.
- "Ficava igual isso, aqui, mas era tudo no braço", observou José.
No final, na malha de trilhos trocados por dormentes de concreto, outra máquina - parte do composto da Super Metal, segue atrás de vagões carregados de pedras que são despejadas na linha férrea, esparramando-as por igual nas margens dos trilhos e acertando o vão central. "É realmente um verdadeiro tapete", diz José Mário, que ainda acrescenta - antes de deixar a passarela de onde assistia o trabalho da Máquina, "que o serviço não assim tão melhor dos que eram feitos por trabalhadores braçais, a exemplo de seu avó".

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