31 dezembro, 2024

NO ÚLTIMO DIA DE 2024: UMAS PALAVRAS

Saúde e paz, pessoas. Boas festas e um novo ano de muitas vitórias e conquistas. Que a gratidão seja o sentimento maior, de você que visita meu blog. A solidariedade e o cuidado são as porções mais importantes que você deve levar consigo para a magia dos próximos 365 dias. 

Feliz Ano Novo!

A Gratidão por estar vivo, ter uma família, um lugar para morar, um emprego ou estar na aposentadoria ou iniciou-se na vida do trabalho.

Foto da antiga estação de Barra Mansa
Feita em 2005

A solidariedade para ajudar, compreender e assistir ao outro em seus momentos difíceis; ouvir, ser atencioso e presente. 

O cuidado - a palavra mais importante do mundo. Sim! O cuidado com as palavras, o olhar, o ouvir, a ação (na vida e na Internet) e tudo que fazemos ou deixamos de fazer - isso, começando em casa, na família e com humildade. Ah! essa devemos trazer sempre com gente.

A verdadeira oração é feita com todos esses ingredientes!


Editada em 05.03.2025 -

29 dezembro, 2024

ÚLTIMO DOMINGO DE 2024 É DA CACAU

Cacau aguardando
É o último domingo de 2024. Tenho uma ou mais músicas para exercitar no teclado, o Blog para atualizar (após várias tentativas infrutíferas), uma fruta para saborear e pessoas para visitar e congratular. A Cacau, aqui do meu lado a "chamar para brincar", e ainda o violão para tocar. Ah! E há ainda diversos vinis adquiridos para lavar. Aprendi com o amigo e colega de trabalho Marcos Alvarenga.

Então, não é totalmente o resumo das coisas que tenho para realizar. Ainda restam as postagens no Kwai e Tik Tok - importante postar diariamente, mas, é algo que nunca consigo. A exemplo do Blog. Quando volto-me para ele, lembro de reportagem de Aurélio Paiva, já nesse terceiro milênio, de que os Blog se tornariam verdadeiros lixos, sem valor, ocupando espaço na Internet.

Aurélio Paiva, ele e Fátima Brant - que foi minha professora na universidade de Jornalismo, foram os fundadores de o Diário do Vale. Hoje, que escrevo, constato que o diário traz o nº de edição 10.628, portanto há muito passou das dez mil impressões. Na década de sua fundação, atuei em sua Redação, assim que voltei do Rio de Janeiro, depois de ser repórter de "O Povo na Rua" e de "A Notícia", das organizações Ary de Carvalho.

Voltando aos vinis, há alguns anos venho resgatando alguns discos e tenho como ouvi-los: em um vitrola que ganhei da família. Não é das antigas, é uma "vitrolinha" moderna: toca vinil e traz uma entrada para pen drive. Alvarenga conta que lava todos os seus vinis com detergente e os põe para escorrer no secador de pratos.

Ele é colecionador de discos - um dos mais fiéis que conheci. Tem uma coleção invejável de quase 5 mil vinis. No Facebook, encontra-se uma de suas criações, fenomenal para os que curtem músicas do passado. É uma forma diferente se escutar canções em um tempo menor, selecionando as que quer ouvir por completo e ou reservando em uma biblioteca, para ser ouvida depois.

Alvarenga criou na sua página do Facebook Discofilia;, um arquivo de músicas , onde apresenta as capas de discos e oferece a opção de se ouvir um pequeno trecho da canção - que é diferente das playlist atuais encontradas nos aplicativos de música e nas redes sociais.

Lá, para aquele que não lembra da canção de novela, filmes e ou aquela trazida pela mente, ou recordada de repente - que não se sabe nome, consegue bem rápido localizar a canção. O Discofilia faz parte do Facebook de Marcos Alvarenga. Entrando por esse link também se chega  lá.

Quanto a Cacau, não teve jeito, tive que parar por mais de uma vez esse texto para brincar com ela. Well é o nome que dou a todo brinquedo que ganha: uma bolinha, frango de plástico, ursinho e outros apetrechos mais que os cães gostam. Por ultimo, ela ganhou de sua dona (minha filha caçula), um pneuzinho de plástico  que faz barulho quando ela morde ou é apertado.

Então, é isso... foi-se embora o domingo.

Vitrola ganho da família


Weel rosa (pneuzinho), s + novo brinquedo


 

22 dezembro, 2024

TODAS AS CELULAS QUE TRANSFORMAM A VIDA

Domingo e dia de trazer poemas. E seguindo o que se propõe o blog na Apresentação, os finais de semana  e feriados são para isso. Abaixo, alguns os versos que venho criando e postando nas redes sociais.

O MALUQUINHO


Foi-se embora o

maluquinho, o artista, a pessoa nacional.

Fica-se o legado,

a certeza

da brincadeira efêmera,

mas, verdadeira; a marca eterna na História.

E, ainda, a certeza de que

viverá na lembrança de cada um,

enquanto cada um não for

Nota: O poema acima, feito por ocasião de morte do escritor e dramaturgo Ziraldo Alves Pinto, relata obra que mais o marcou, o Menino Maluquinho. Mas, Ziraldo - como era simples assim conhecido, é o artista dos tempos duros da ditadura, que soube com sua arte manter acesa a chama da esperança, assim como muitos outros.

Os demais versos que seguem, falam do cotidiano da vida, de relações, de gostar e de amar - composto a partir, às vezes, de conversas com outros no twitter, a rede que mudou para X.

UM CANTO

Eu não canto,
mas, gosto de canto Gosto de um canto da casa, onde me encanto com um canto Gosto de um canto de pássaro que voa minha mente para todos os cantos santos do mundo Gosto do encanto ao ouvirem meu canto Com mimo ou sem Ou se até desafino... 

No meu canto, eu canto um canto de pássaro

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Bela madeixas

Belas

Belas não são
somente as madeixas

dos cabelos; nem as deixas do andar sensual belas são e estão nas formas do sorrir e na pretensão de não ser bela enquanto bela for

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Seu lado/abrigo
Seu lado/abrigo


Senta aqui comigo... Isso me basta Preciso do seu lado/abrigo

de sentir o nada contigo de um silêncio que me diga: se falo ou se me calo Sente-se aqui, comigo ... Isso me basta



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   Um dia agostino

O céu visto de minha

janela, num fim de 

dia agostino,
tem uma movimentação
de nuvens bem sem destino

De uma tarde meio fria que,
tenho certeza, não era outono

De uma estação que não
era de um mês de abril,
no Brasil, nem de outro
qualquer lugar
Mas que era, para quem viu
um firmamento de um final
de inverno pueril
completamente atípico

Um céu tipo véu de noiva,
que parece dançar com
o canto dos pássaros e o
barulho do vento
Que se deixou criar no momento                                                      não era também primavera
Uma aquarela de fundo azul
com sons do infinito em movimento

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Musica para a célula

Há horas, escuto

a música me acalma, eleva-me a alma, purifica a palma, o dedo - com que escrevo, a pupila - que imagino atraída, o orifício do ouvido, que recebeu o artefato do fone; que não sei o nome Célula, todas as células que se transformam em vida



Os dedos na vitrola