Gratidão, meu Deus! Por amanhecer na roça, entre os mugidos dos gados, o cantar dos pássaros, os latidos dos cães e o alvoroço das diversas aves. E ver, no Rancho, o Dirlei retirando o leite das vacas, chamando algumas pelo nome. E perceber, que mesmo sem o anúncio do sol, o orvalho no mato, nas árvores e no telhado apresentam o dia belo que nasceu.
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| Barreiro: a roça, da casa simples, do sítio agradável |
O leve friozinho traz calor e vida às todas particularidades naturais do sítio de Irleaia (Rica) e do Dirlei. O cheiro da relva, do barro de estrume, misturado com o aroma de frutos e coisas desconhecidas, trazem a paz.
Gratidão, meu Deus! Pela natureza renovada, seguindo o seu curso; pelo bater dos baldes no curral e o ressoar de um pingo mais forte numa lata velha sobre um pedaço de lona jogado. Gratidão, pela quantidade de pássaros que, agora, pela manhã não dos dá trégua: cantam e cantam e voam e voltam; pousam nos fios, nas madeiras das construções, no arame farpado orvalho.
Pássaros de cores que se destacam na manhã ainda enevoada de chuviscos da leve chuva que caía: azuis, amarelos, marrom e bem pretos. Passarinhos, conhecidos de longa data. Canários, sanhaços, bem-te-vis, biquinhos-de-lata e por aqui os quase inexistentes pardais.
Gratidão pelo café já passado, o aroma que fica, e daqui a pouco o prazer da convivência de homens e mulheres do campo e da cidade. Gratidão pelo verde, a terra de cores raras, o barro, os diversos aromas e a majestosa e sagrada água.
, os diversos aromas e a majestosa e sagrada água!

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