09 julho, 2020

CHUVAS E ENCHENTES DEVASTARAM SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL. VERDADE?

Foto de capa da revista de 1983
"Se as enchentes de maio devastaram a agricultura catarinense, as de julho atingiram em cheio os principais parques industriais e comerciais do Estado. A população não estava acostumada com as cheias (a última ocorreu em 1954)". Esse lead, publicado na revista Família Cristã de 1983, pode se confundir com as informações atuais. Segundo o site ClimaTempo, a chuva prolongada, moderada e forte em várias áreas do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina foram provocadas pela formação de um ciclone extratropical, junto com uma frente fria. Dia 7 (terça-feira) choveu intermitentemente por toda a região. As áreas mais atingidas pela chuva são o sul do Estado, e também as serras, e o norte/nordeste do Rio Grande do Sul, incluindo a capital Porto Alegre.
Segundo notícias diversas, em vários órgãos, há um saldo de 3 pessoas mortas. Mais especificamente por esses últimos dias, o Sul de Santa Catarina vem sendo uma das regiões com maior quantidade de chuvas. Tudo em consequência do ciclone extratropical, que se originou nos dois estados.
A publicação especial da Revista Família Cristã, há 37 anos, cita uma corrente de solidariedade que se estendeu por todo o país, na época das enchentes no Sul, em consequência das chuvas. Diferente das atuais provocadas pelo ciclone, quando o mundo todo passa pela pandemia do coronavírus.
O flagelo há 37 anos - Revista fotografada
ABRIL PRESS/N. GOIS

"Diante de uma catástrofe de tais proporções, as diferenças, ao mesmo momentaneamente, foram esquecidas. O povo arregaçou as mangas, cedeu alimentos, agasalhos e todo o dinheiro possível. Trabalhou como voluntário, ativamente. As forças armadas atuaram de forma exemplar. A igreja abriu seus salões paroquiais e acolheu quem precisa de ajuda".
E o que diz a reportagem de Orlando Silveira, na revista Família Cristã, que destaca um trecho intitulado A Igreja e os flagelados, por causa de editorais em jornais que questionavam a participação da igreja. No final, o padre Sérgio Maykot, membro da comissão formada para reconstrução da cidade de Itajaí, deixou essa informação, depois de pontuar todas participações religiosas e até a ajuda papal: 
"Como se vê, os fatos falam mais alto que os editoriais apressados".

Editado em 09.07.2020 - (1ª edição)

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