|
Acude do Cedro, em Quixadá-CE -
Foto: WIKIPÉDIA |
A seca no Região Nordeste já dura há meia década e pode se agravar entre os meses de Fevereiro e Abril deste ano. E o que revela um documento elaborado por grupo ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Há previsão de menos chuva e de que os reservatórios dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco não se recuperem, ocasionando volume abaixo da média histórica. Os pesquisadores já alertam para o "acentuado risco" do gasto de água em acudes e represas até 2018. Economia deve ser a ordem geral.
A estiagem na região no extremo norte da Região Norte é agravada pelo aumento de queimadas a partir de Fevereiro, o que pode ocorrer em função das temperaturas mais altas. O problema é que a seca eleva o risco de focos de incêndio, que geralmente se alastram por grandes áreas florestais. "Se a cobertura vegetal diminui, o solo fica mais exposto e aumenta a temperatura. É um circulo vicioso", é o que diz José Marengo, coordenador-geral de pesquisa e desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que é ligado ao MCTIC.
Conforme a reportagem da Agência Brasil (EBC), o Açude Cedro, que começou a ser construído em 1890 - símbolo das obras de combate à seca, situado em Quixadá-CE, não abastece mais a cidade. O açude de Gargalheiras, em Acari, perto de Natal, a represa do Boqueirão e o Açude Epitácio Pessoa, no Estado da Paraíba, e a barragem de Jucazinho, em Surubim, no agreste de Pernambuco, estão entre os maiores abastecedores do nordeste e podem ficar comprometidos com a previsão de poucas chuvas.
Com base em reportagem da Agência Brasil-EBC -
Nenhum comentário:
Postar um comentário