A imprensa
noticiou no final do ano passado uma pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos sobre o
consumo de produtos piratas. A pesquisa revelou que, pela primeira vez desde o
início do levantamento (2006), é registrada uma queda significativa. Foram entrevistadas
mil pessoas e 38% confirmaram ter comprado algum produto em 2012, contra 52%. A
pirataria está deixando de ser física e passando a ser virtual. Por usarem cada
vez mais a Internet, muitos brasileiros hoje baixam músicas, filmes e até
livros pela Web sem qualquer custo.
Dessa
forma, atualmente quase
60% dos brasileiros com acesso à Internet acreditam que baixar músicas pela
rede seja uma prática dentro da lei, enquanto que apenas 22% a consideram um
crime. Um ano antes, os percentuais eram de 48% e 32%, respectivamente.
Dessa
forma, atualmente quase
60% dos brasileiros com acesso à Internet acreditam que baixar músicas pela
rede seja uma prática dentro da lei, enquanto que apenas 22% a consideram um
crime. Um ano antes, os percentuais eram de 48% e 32%, respectivamente.
O
levantamento confirmou ainda a percepção apurada em suas versões anteriores: as
consequências negativas decorrentes desse consumo ilegal são desconsideradas
pelo consumidor na hora da compra – o preço baixo de produtos piratas é,
afinal, o fator decisivo. É quase unânime, entre estes consumidores, a busca
por produtos mais baratos. Em 2011, 96% dos que haviam comprado produtos
piratas afirmaram que o custo mais baixo era o principal atrativo. Neste ano, o
percentual ficou praticamente estável, em 97%.
Questionados
sobre uma forma de combater a pirataria, metade dos entrevistados informou que
a diminuição dos impostos sobre os produtos originais pode ser o caminho mais
eficaz. Já campanhas educativas, no entendimento dos brasileiros, são o que
menos importa nesse debate: o peso maior recai mesmo sobre o preço final dos
produtos.
A
pesquisa O Consumo de Produtos Piratas no Brasil, da Fecomércio-RJ/Ipsos, foi
realizada com mil pessoas em 70 cidades do país, incluindo nove regiões
metropolitanas.
Fonte: site jornal do Brasil –
texto adaptado -
Nenhum comentário:
Postar um comentário