13 junho, 2013

CONSUMO DE PIRATAS CAEM PELA PRIMEIRA VEZ

A imprensa noticiou no final do ano passado uma pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos sobre o consumo de produtos piratas. A pesquisa revelou que, pela primeira vez desde o início do levantamento (2006), é registrada uma queda significativa. Foram entrevistadas mil pessoas e 38% confirmaram ter comprado algum produto em 2012, contra 52%. A pirataria está deixando de ser física e passando a ser virtual. Por usarem cada vez mais a Internet, muitos brasileiros hoje baixam músicas, filmes e até livros pela Web sem qualquer custo.
Dessa forma, atualmente quase 60% dos brasileiros com acesso à Internet acreditam que baixar músicas pela rede seja uma prática dentro da lei, enquanto que apenas 22% a consideram um crime. Um ano antes, os percentuais eram de 48% e 32%, respectivamente.
Dessa forma, atualmente quase 60% dos brasileiros com acesso à Internet acreditam que baixar músicas pela rede seja uma prática dentro da lei, enquanto que apenas 22% a consideram um crime. Um ano antes, os percentuais eram de 48% e 32%, respectivamente.
O levantamento confirmou ainda a percepção apurada em suas versões anteriores: as consequências negativas decorrentes desse consumo ilegal são desconsideradas pelo consumidor na hora da compra – o preço baixo de produtos piratas é, afinal, o fator decisivo. É quase unânime, entre estes consumidores, a busca por produtos mais baratos. Em 2011, 96% dos que haviam comprado produtos piratas afirmaram que o custo mais baixo era o principal atrativo. Neste ano, o percentual ficou praticamente estável, em 97%.
Questionados sobre uma forma de combater a pirataria, metade dos entrevistados informou que a diminuição dos impostos sobre os produtos originais pode ser o caminho mais eficaz. Já campanhas educativas, no entendimento dos brasileiros, são o que menos importa nesse debate: o peso maior recai mesmo sobre o preço final dos produtos.
A pesquisa O Consumo de Produtos Piratas no Brasil, da Fecomércio-RJ/Ipsos, foi realizada com mil pessoas em 70 cidades do país, incluindo nove regiões metropolitanas.

Fonte: site jornal do Brasil – texto adaptado -


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